Dúvidas
Frequentes
O
que é ABNT ?
Fundada em 1940,
a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
é o
órgão responsável pela normalização técnica no país,
fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico
brasileiro.
É uma entidade
privada, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro Nacional
de Normalização através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de
24.08.1992.
É membro
fundador da ISO (International Organization for Standardization), da
COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN
(Associação Mercosul de Normalização).
A ABNT é a
única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades
internacionais: ISO (International Organization for Standardization),
IEC (International Electrotechnical Commission); e das entidades de
normalização regional COPANT (Comissão Panamericana de Normas
Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização).
O
que é Normalização?
Atividade que
estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais,
prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva, com
vistas à obtenção do grau ótimo de ordem, em um dado contexto.
Quais são
os princípios da normalização?
O processo de
elaboração de normas técnicas está apoiado em princípios, que
são fundamentais para que todos os objetivos da normalização sejam
atendidos e para que ela seja eficaz na sua aplicação e reconhecida
por todos.
Voluntariedade–
A
participação em processo de normalização não é obrigatória e
depende de uma decisão voluntária dos interessados. Essa vontade de
participar é imprescindível para que o processo de elaboração de
normas ocorra. Outro aspecto que fundamenta a voluntariedade do
processo de normalização é o fato de que o uso da norma também
não é obrigatório, devendo ser resultado de uma decisão em que
são percebidas mais vantagens no seu uso do que no não uso.
Representatividade–
É
preciso que haja participação de especialistas cedidos por todos os
setores – produtores, organizações de consumidores e neutros
(outras partes interessadas tais como universidades, laboratórios,
institutos de pesquisa, órgãos do governo), de modo que a opinião
de todos seja considerada no estabelecimento da norma. Dessa forma,
ela de fato reflete o real estágio de desenvolvimento de uma
tecnologia em um determinado momento, e o entendimento comum vigente,
baseado em experiências consolidadas e pertinentes.
Paridade–
Não
basta apenas a representatividade, é preciso que as classes
(produtor, consumidor e neutro) estejam equilibradas, evitando-se
assim a imposição de uma delas sobre as demais por conta do maior
número de representantes. Assim, deve-se buscar assegurar o
equilíbrio das diferentes opiniões no processo de elaboração de
normas.
Atualização–
A
atualização do processo de desenvolvimento de normas, com a adoção
de novos métodos de gestão e de novas ferramentas de tecnologia da
informação, contribui para que o processo de normalização
acompanhe evolução tecnológica. Esse princípio de atualização
deve ser constantemente perseguido para que a normalização atenda à
intensa demanda considerando que uma norma defasada tecnologicamente
fatalmente cairá no desuso.
Transparência–
Todas as
partes interessadas devem ser disponibilizadas, a qualquer tempo, as
informações relativas ao controle, atividades e decisões sobre o
processo de desenvolvimento de normas técnicas.
Simplificação–
O
processo de normalização deve ter regras e procedimentos simples e
acessíveis, que garantam a coerência, a rapidez e a qualidade no
desenvolvimento e implementação das normas.
Consenso–
Para
que uma norma tenha seu conteúdo o mais próximo possível da
realidade de aplicação, é necessário que haja consenso entre os
participantes de sua elaboração. Consenso é processo pelo qual um
Projeto de Norma deve ser submetido, compreendendo as etapas de
análise, apreciação e aprovação por parte de uma comunidade,
técnica ou não. A finalidade desse processo de consenso é o de
atender aos interesses e às necessidades da coletividade, em seu
próprio beneficio. Não é uma votação, mas um compromisso de
interesse mútuo, não devendo, portanto, ser confundido com
unanimidade.
Quais são
os benefícios da normalização?
A
normalização ajuda a:
Organização do
mercado;
Constituição
de uma linguagem única entre produtor e consumidor;
Qualidade de
produtos e serviços melhorar;
Orientar as
concorrências públicas;
Produtividade
aumentar, com consequente redução dos custos de produtos e
serviços, a contribuição para o aumento da economia do país e o
desenvolvimento da tecnologia nacional.
O que são
Documentos Normativos?
Documento que
estabelece regras, diretrizes ou características para atividades ou
seus resultados. “Documento Normativo” é um termo genérico que
engloba documentos como normas, especificações técnicas, códigos
de prática e regulamentos. Os termos para diferentes tipos de
documentos normativos são definidos considerando o documento e seu
conteúdo como uma entidade única.
O
que é Norma?
Documento
estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido,
que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou
características para atividades ou seus resultados, visando à
obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto.
Quais são
os níveis de Normalização?
De forma
sistematizada, a normalização é executada por organismos que
contam com a participação de todas as partes interessadas
(produtores, consumidores, universidades, laboratórios, centros de
pesquisas e Governo). Um organismo de normalização tem como
principal função a elaboração, aprovação e divulgação de
normas, que devem ser colocadas à disposição do público.
Organismo
nacional de normalização é o organismo reconhecido para executar o
processo de normalização em nível nacional. Nessa condição, ele
é indicado para ser membro da correspondente organização
internacional e regional de normalização.
São exemplos de
organismos nacionais de normalização reconhecidos em seus
respectivos países:
- Alemanha –
Deutsches Institut für Normung (DIN);
- Argentina –
Instituto Argentino de Normalización y Certificación (IRAM);
- Brasil –
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
-
Canadá – Standards Council of Canada (SCC);
- Espanha –
Associación Española de Normalización y Certificación (AENOR).
Organização
regional de normalização é aquela que congrega organismos
nacionais de normalização reconhecidos por cada país situado em
uma mesma área geográfica, política ou econômica.
São exemplos de
organizações regionais de normalização:
- Comité
Europeén de Normalisation (CEN), um organismo que promove a
harmonização voluntária de normas técnicas, na Europa;
- Comité
Europeén de Normalisation Eletrotechnique (CENELEC), uma associação
civil, integrada por organismos nacionais no âmbito europeu que
opera exclusivamente no campo eletrotécnico;
- Comissão
Pan-americana de Normas Técnicas (COPANT), uma associação civil,
que congrega hoje os países das três Américas, além da
participação dos organismos nacionais de normalização da Espanha
(AENOR), França (AFNOR), Itália (UNI) e Portugal (IPQ); a ABNT
representa o Brasil nesse foro.
Nas organizações
internacionais de normalização a participação é aberta a todos
os organismos de normalização nacionais existente no mundo. Entre
as principais organizações internacionais de normalização podem
ser citadas:
- International
Organization for Standardization (ISO), uma organização não
governamental integrada por organismos nacionais de normalização de
157 países, contando com um representante por país; a ABNT é a
representante do Brasil;
- International
Electrotechnical Commission (IEC), uma federação mundial integrada
por 68 organismos nacionais de normalização, contando com um
representante por país, atuando especificamente na normalização
internacional no campo da eletricidade, eletrônica; o representante
brasileiro é a ABNT, que conta com o Comitê Brasileiro de
Eletricidade Industrial (COBEI) para sua representação.
O que é
Regulamento Técnico?
Regulamento que
estabelece requisitos técnicos, seja diretamente, seja pela
referência ou incorporação do conteúdo de uma norma, de uma
especificação técnica ou de um código de prática. Um regulamento
técnico pode ser complementado por diretrizes técnicas,
estabelecendo alguns meios para obtenção da conformidade com os
requisitos do
regulamento, isto é, alguma prescrição julgada satisfatória para
obter conformidade.
O processo de
regulamentação técnica é o meio pelo qual os governos estabelecem
os requisitos de cumprimento compulsório relacionadas principalmente
à saúde, segurança, meio ambiente, defesa do consumidor e
prevenção de práticas enganosas de comércio.
O que é
Norma Mandatória?
Norma cuja
aplicação é obrigatória em virtude de uma lei geral, ou de
referência exclusiva em um regulamento.
Qual é a
diferença entre ABNT NBR e NR?
ABNT NBR
é a
sigla de Norma Brasileira aprovada pela ABNT, de caráter voluntário,
e fundamentada no consenso da sociedade. Torna-se obrigatória quando
essa condição é estabelecida pelo poder público.
NR
é
a sigla de Norma Regulamentadora estabelecida pelo Ministério do
Trabalho e Emprego, com caráter obrigatório.
O que são
Comitês Brasileiros e Organismos de Normalização Setorial?
São os órgãos
técnicos, formados por Comissões de Estudo, onde as Normas
Brasileiras são desenvolvidas. A ABNT possui 55 Comitês Brasileiros
e 4 Organismos de Normalização Setorial, os quais chamamos
genericamente de Comitês Técnicos.
O Comitê
Brasileiro é órgão da estrutura da ABNT e Organismo de
Normalização Setorial é a designação dada a uma Entidade
Setorial, com experiência em normalização, credenciada pela ABNT
para atuar no desenvolvimento de Normas Brasileiras do seu setor.
Qual o
processo de elaboração de uma norma?
O processo de
elaboração de uma Norma Brasileira se inicia com uma demanda da
sociedade, pelo setor envolvido ou mesmo dos organismos
regulamentadores.
A pertinência
do pedido e da demanda é analisada pela ABNT. Se tiver mérito, será
levada ao Comitê Técnico do setor para inserção no Plano de
Normalização Setorial (PNS) da Comissão de estudo pertinente. Caso
contrário, será criada uma Comissão de Estudo Especial (ABNT/CEE).
Em ambos os
casos há uma grande preocupação da ABNT em disseminar a todos os
envolvidos, para que haja uma participação bastante representativa
para elaboração da norma.
As Comissões de
Estudo devem discutir e chegar ao consenso para elaborar o projeto de
Norma. De posse do Projeto de Norma, a ABNT o submete a consulta
nacional. como forma de dar oportunidade a todas as partes envolvidas
de examinar e de emitir suas consideração.
Passado o tempo
necessário para Consulta Nacional, a Comissão de Estudo fará uma
reunião para análise da pertinência ou não das considerações
recebidas. Não havendo impedimento, o Projeto será encaminhado para
homologação pela ABNT, onde recebe a sigla ABNT NBR e seu numero
respectivo. A seguir a Norma é colocada no acervo de Normas
Brasileiras
De posse do
texto normativo, a ABNT submete o mesmo à Consulta Nacional, como
forma de dar oportunidade à sociedade de examinar e emitir suas
considerações.
Passado o tempo
necessário para a Consulta Nacional, se fará uma última reunião
para análise da pertinência ou não das considerações recebidas.
Não havendo impedimento, o texto será levado à homologação pela
ABNT, onde recebe a sigla ABNT NBR e seu número respectivo. A seguir
é colocada no acervo de Normas Brasileiras.
O que é
Consulta Nacional?
É o processo em
que o Projeto de Norma, elaborado por uma Comissão de Estudo (CE), é
submetido à apreciação das partes interessadas. Durante esse
processo, todos os interessados podem se manifestar sobre o Projeto
de Norma, sem qualquer ônus, recomendando sua aprovação sem
restrição ou com observações de forma ou a reprovação por
objeções técnicas fundamentadas.
Em sequência,
há a etapa de análise do resultado da Consulta Nacional. Nessa
fase, a CE autora do Projeto de Norma se reúne com todos os
interessados que se manifestaram durante o processo de Consulta
Nacional. O objetivo é deliberar, por consenso, se o Projeto de
Norma pode atingir a condição de Norma Brasileira.
Caso o Projeto
de Norma seja alterado tecnicamente, como resultado das sugestões ou
objeções técnicas oriundas da Consulta Nacional, a Comissão de
Estudo deve submetê-lo à nova Consulta Nacional, como 2º Projeto
de Norma. Porém, se as objeções recebidas forem de tal ordem que
não seja possível obter o consenso necessário para a sua
aprovação,
a CE poderá solicitar o seu cancelamento à ABNT ou continuar a sua
discussão.
Após aprovação
obtida no processo descrito, o Projeto de Norma aprovado é
encaminhado à ABNT que, na qualidade de Foro Nacional de
Normalização, faz a sua homologação, após o que passa a ser
denominado de Norma Brasileira (ABNT NBR). A ABNT deve sempre tornar
pública uma ABNT NBR.
Direitos
Autorais
Direitos autorais são as denominações
utilizadas para definir posse sobre obras intelectuais que podem ser
artísticas, literárias ou científicas.
No Portal Brasil, todo o material
utilizado está regido sob a Lei º 9.610 de 19 de fevereiro de 1998,
dos Direitos Autorais. Você observará que todas as fotos e textos
levam assinatura, tal como os vídeos e áudios também informam a
quem pertencem os direitos.
Todo o material também está sendo
utilizado com autorização prévia dos responsáveis.
Se o internauta
quiser enviar algum material para qualquer seção, não sendo o
autor, deve informar sempre quem são e, em casos específicos será
necessário enviar junto uma autorização prévia de uso do
material.
Direitos
Autorais e Direitos Intelectuais
Os Direitos Autorais são um conjunto
de normas legais e prerrogativas morais e patrimoniais (econômicas)
sobre as criações do espírito, expressas por quaisquer meios ou
fixadas em quaisquer suportes, tangíveis ou intangíveis. São
concedidos aos criadores de obras intelectuais e compreendem os
direitos de autor e os que lhe são conexos. Eles se inserem na área
que algumas correntes doutrinárias chamam de Direitos Intelectuais,
embora seja mais conhecida com o nome de Propriedade Intelectual.
Os Direitos
Intelectuais cuidam das coisas intangíveis, como as inovações
criadas pela mente. Sob essa área também estão os direitos sobre
cultivares (variedade vegetal com característica criada e inédita),
os de propriedade industrial (marca, patente, desenho industrial e
transferência de tecnologia) e os conhecimentos e expressões
culturais tradicionais.
O
que protegem
Os Direitos Autorais somente protegem
as obras literárias, artísticas e científicas, é regulado pela
Lei nº 9.610/98 e tem sua política a cargo da Diretoria de Direitos
Intelectuais, estrutura da Secretaria de Políticas Culturais do
Ministério da Cultura (MinC). O registro da obra depende da natureza
dela e não é obrigatório, uma vez que a obra está protegida desde
a sua criação. Entre os beneficiados pelos direitos autorais, estão
os compositores, músicos, escritores, tradutores, cineastas,
arquitetos, escultores, pintores etc.
Já outros tipos de obras e invenções,
como programas de computador, por exemplo, embora estejam sob a
proteção do Direito Autoral, são regulados pela Lei nº 9.609/98 e
sua política está a cargo do Ministério da Ciência e Tecnologia
(MCT). O registro deve ser feito no Instituto Nacional de Propriedade
Industrial (INPI) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC).
Importância
O Direitos
Autorais estão sempre presentes no cotidiano de cada um de nós,
pois eles regem as relações de criação, produção, distribuição,
consumo e fruição dos bens culturais. Entramos em contato com obras
protegidas pelos Direitos Autorais quando lemos jornais, revistas ou
um livro, quando assistimos a filmes, ou simplesmente quando
acessamos a internet.
Os Direitos
Autorais integram as políticas públicas voltadas para a economia da
cultura dos países modernos, sendo fundamentais para assegurar sua
soberania e desenvolvimento.
REGRAS GERAIS
Formatação
de Documentos
Fonte
Recomenda-se que a fonte a ser utilizada seja a Arial ou a Times New Roman.
Recomenda-se que a fonte a ser utilizada seja a Arial ou a Times New Roman.
Estilo
da Fonte
Corpo de texto: Normal.
Identificação de capítulos, títulos de capítulos, itens: Negrito.
Palavras estrangeiras: Itálico.
Corpo de texto: Normal.
Identificação de capítulos, títulos de capítulos, itens: Negrito.
Palavras estrangeiras: Itálico.
Tamanho
da Fonte
Recomenda-se:
No texto: tamanho 12;
No texto: tamanho 12;
Nas
citações diretas longas e/ou com mais de 3 linhas: recuo de 4cm, tamanho
11, espaçamento simples;
O tamanho 11 é utilizado nas
citações diretas longas e/ou com mais de 3 linhas, na paginação, nas
legendas, na fonte e no título de figuras, nos mapas, nos quadros, nas tabelas e
nas notas de rodapé.
Margens
Margens esquerda e superior: 3 cm.
Margem direita e inferior: 2 cm.
Margens esquerda e superior: 3 cm.
Margem direita e inferior: 2 cm.
Paginação
As
páginas deverão ser todas contadas, no entanto, os números
(arábicos) serão atribuídos somente a partir da introdução, ou
seja, a primeira página do texto. O número da página deve ficar
localizado no canto superior ou inferior direito.
Espacejamento
No
texto, o espacejamento entre linhas será de 1,5.
Em
citações longas, o espacejamento entre linhas será simples, assim
como em notas de rodapé, referências, legendas, ficha catalográfica
e título
e fonte de ilustrações e tabelas.
Títulos
Os
títulos, subtítulos, itens e subitens deverão ser separados do
texto que o sucede por 2 espaços de 1,5 entrelinhas e vir alinhados
à esquerda, com numeração progressiva e obedecendo aos seguintes
itens:
a)
título – em letras maiúsculas e com negrito
b)
subtítulo – em letras maiúsculas e sem negrito
c)
item – normal
d)
subitem – normal
Caso
haja divisão em capítulos, estes deverão vir centralizados, em
letras
maiúsculas, negritados e sem numeração progressiva.
Exemplo:
CAPÍTULO 1
CULTURA DE MASSA
1.1 IDEOLOGIA
1.1.1 Poder versus
dominação
1.1.1.2
Direitos humanos
|
Ilustrações
Compreende-se
por ilustrações desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias,
gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos, entre
outros.
O
título ou legenda explicativa das ilustrações deve ser
identificado na parte inferior, fonte Arial, tamanho 11, alinhado à
margem esquerda e precedido da palavra que define o tipo de
ilustração, seguida de seu número de ordem de ocorrência no
texto, em algarismos arábicos e hífen.
A
fonte deve aparecer em nova linha, com a palavra Fonte
alinhada
à margem esquerda da ilustração, seguida de dois-pontos e
referência (autor ou órgão responsável, ano e página).
Figura 1 - Ambiente PROFESSORES
Fonte: Portal Dia-a-dia Educação, 2009.
Tabelas
As
tabelas são “formas não discursivas de apresentar informações”
(IBGE, 1993, p. 9). O título da tabela deve constar na parte
superior, em fonte Arial, tamanho 11, precedido da palavra Tabela,
seguida de seu número (algarismos arábicos) de ordem de ocorrência
no texto e hífen. A fonte deve ser inserida no rodapé da tabela,
seguindo a mesma formatação
indicada para as ilustrações. Exemplo:
Tabela
1 – pacientes com doença renal crônica
|
|
Nº
|
17
|
Sexo,
M/F
|
12/5
|
Idade/anos
|
47
(41-52)
|
Tempo
de tratamento, meses
|
27
(14-55)
|
IMC,
kg/m
|
26
(26-28)
|
Fonte:
Jornal Brasileiro de Pneumologia, 2008.
ESTRUTURA
A
estrutura de tese, dissertação ou de um trabalho acadêmico
compreende:
elementos
pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais.
Estrutura
|
Elementos
|
Pré-Textuais
|
Capa
(obrigatório)
Lombada
(opcional)
Folha
de rosto (obrigatório)
Errata
(opcional)
Folha
de aprovação (obrigatório)
Dedicatória(s)
(opcional)
Agradecimento(s)
(opcional)
Epígrafe
(opcional)
Resumo
na língua vernácula (obrigatório)
Resumo
em língua estrangeira (obrigatório)
Lista
de ilustrações (opcional)
Lista
de tabelas (opcional)
Lista
de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista
de símbolos (opcional)
Sumário
(obrigatório)
|
Textuais
|
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
|
Pós-Textuais
|
Referências
(obrigatório)
Glossário
(opcional)
Apêndice(s)
(opcional)
Anexo(s)
(opcional)
Índice(s)
(opcional)
|
Fonte:
ORIENTAÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
Organizadora: Profª Drª Terezinha da Conceição Costa - Hübes
Fonte: REGRAS E NORMAS DA ABNT PARA A FORMATAÇÃO
DE TRABALHOS ACADÊMICOS. Disponível em:
http://www.trabalhosabnt.com/regras-normas-abnt-formatacao
Elementos
Pré-Textuais
Os
elementos pré-textuais são aqueles que antecedem o texto
propriamente dito
e contém: capa, contracapa, falsa folha de rosto; versoda falsa
folha de rosto; folha de rosto; verso da folha de rosto; epígrafe;
agradecimento; apresentação; prefácio e sumário.
No
entanto, devemos lembrar que as Normas Brasileiras (NBR) adotadas são
utilizadas para a produção de trabalhos acadêmicos e alguns
elementos são opcionais, como: dedicatória; epígrafe;
agradecimento, entre outros, que não precisam constar em um trabalho
técnico-pedagógico.
Capa
Elemento
obrigatório, onde as informações são transcritas na seguinte
ordem:
a)
nome da instituição (opcional);
b)
nome do autor;
c)
título;
d)
subtítulo, se houver;
e)
número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a
especificação
do respectivo volume);
f)
local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
g)
ano
de depósito (da entrega).
SECRETARIA DE
ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDÊNCIA
DA EDUCAÇÃO – SUED
PROGRAMA DE
DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
ELIZETE
INÊS PALUDO
IMAGÉTICO
E LINGUÍSTICO NA TESSITURA
DO
IMPLÍCITO DA PROPAGANDA
CASCAVEL
– PR
2010
|
Folha
de Rosto
ELIZETE
INÊS PALUDO
IMAGÉTICO
E LINGUÍSTICO NA TESSITURA
DO
IMPLÍCITO DA PROPAGANDA
Produção
Didático-Pedagógica constituída na forma de Unidade Didática
de pesquisa, elaborada e apresentada como um dos requisitos
necessários na participação do Programa de Desenvolvimento
Educacional do Estado do Paraná, autorizado pelo Decreto
4482/2005, promovido pela Secretaria de Estado da Educação,
Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e Universidade
Estadual do Oeste do Paraná, no período de 2010/2012, com
duração de 808 horas. Área: Linguística Aplicada e Ensino de
Língua Portuguesa.
Orientadora:
Profª Drª Aparecida Feola Sella.
CASCAVEL
– PR
2010
|
Resumo
na Língua Vernácula
/
Apresentação / Considerações Iniciais
Elemento
obrigatório, constituído de uma sequência de frases concisas e
objetivas que apresentem os seguintes elementos: tema de
investigação, objetivo, problema, autores nucleares, metodologia,
resultados (tais elementos necessariamente não precisam ser
apresentados nessa ordem). Deve conter de 200 a 500 palavras, seguido
logo abaixo das palavras representativas do conteúdo do trabalho,
isto é, palavras-chave e/ou descritores, conforme a ABNT NBR 6028.
Para
elaboração do resumo deve-se observar:
·
deve
ser composto no mínimo com 150 e no máximo com 500 palavras;
·
no
resumo devem ser ressaltados: o objetivo, o método, os resultados e
as conclusões;
·
usar
o verbo na voz ativa e na 3º pessoa do singular;
·
usar
entrelinhamento simples
e
fonte igual a do texto;
·
usando
2 espaço de 1,5 separando a palavra resumo do texto;
·
com
1 espaços de 1,5 separando o resumo das palavras chave;
·
alinhamento
a esquerda sem recuo de parágrafo.
Atenção
Para
o “Abstract” utilizar as mesmas orientações do resumo.
Resumo
– Exemplo 1:
COSTA-HÜBES,
Terezinha da Conceição. O
processo de formação continuada dos professores do Oeste do
Paraná. Um
resgate histórico-reflexivo
da formação em Língua Portuguesa.
2008.
382 f. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) – Universidade
Estadual de Londrina. Londrina.
RESUMO
No
presente trabalho busco, inicialmente, numa perspectiva
histórico-reflexiva, abordar a temática formação continuada de
professores, relacionando-a, desde a década de 1970 até a década
atual, às políticas públicas do país, do estado e, mais
especificamente, da região Oeste do Paraná. Em seguida, procuro
averiguar as concepções (filosófica, psicológica, pedagógica
e de linguagem) reveladas em documentos pedagógicos norteadores
da educação nas décadas em foco e que influenciaram, direta ou
indiretamente, a formação docente. Esse propósito investigativo
sustenta-se nas seguintes indagações: desde a década de 1970,
já haveria, por trás das ações de formação, uma
intencionalidade política, determinando, por meio de documentos
norteadores, como o professor deveria agir? Que correntes teóricas
definiram a formação e interferiram, consciente ou
inconscientemente, na ação docente? E hoje, quais documentos,
programas, projetos etc. orientam tal ação? Inserida nesta arena
social de formação, na qual inúmeros cursos de Língua
Portuguesa foram por mim ministrados, prossigo, analisando os
efeitos de alguns desses cursos na prática pedagógica de
professores de 4ª série da região Oeste do Paraná, no sentido
de verificar seus reflexos (ou não) no ensino da gramática. Em
função dos resultados, apresento uma proposta de formação
continuada por meio de grupo de estudos, que foi selecionado pelos
participantes da pesquisa como o evento que melhor integra a
formação e a reflexão. O processo investigativo inscreve-se,
assim, na Linguística Aplicada, sustentado pela abordagem
qualitativa, de base etnográfica, uma vez que procura refletir
sobre os significados culturais da formação continuada que
envolve os professores das séries iniciais, verificando, dentre
outras bases teóricas, se ao ensinar a Língua Portuguesa,
ancoram-se na concepção (sócio)interacionista da linguagem e se
adotam os gêneros textuais como objeto de ensino, por entender
que apresentam as condições reais de concretização
sócio-histórico-ideológica da língua e, consequentemente, da
gramática.
PALAVRAS-CHAVE:formação de professores, língua portuguesa, ensino.
|
Fonte: ORIENTAÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
ACADÊMICOS (Conforme a NBR 14724:2005). Organizadora:
Profª Drª Terezinha da Conceição Costa - Hübes.
Resumo
– Exemplo 2:
IMAGÉTICO E LINGUÍSTICO NA TESSITURA
DO IMPLÍCITO DA PROPAGANDA
Autora: Elizete
Inês Paludo[1]
Orientadora: Aparecida Feola Sella[2]
Resumo
Este
Artigo Científico traz uma reflexão sobre como o gênero propaganda resgata
outros discursos dando a eles outra roupagem, transformando a intertextualidade
num mecanismo de persuasão linguística. Sob a orientação teórica de Bakhtin
(2003), Ilari e Geraldi (2009), Koch (2010) e outros estudiosos no assunto,
pretendeu-se demonstrar que o conceito de propaganda está atrelado ao de interação,
o que levou o estudo ao patamar da leitura como forma de relacionamento com a
informação. Objetivou-se mostrar ao aluno mecanismos de uso da linguagem com
artimanhas persuasivas que potencializam a manipulação feita pela propaganda. A
relevância deste estudo esteve na verificação de como o entendimento desse
gênero pode contribuir para o ensino não somente do texto escrito, de
circulação em mídia impressa e internet, mas também para a reflexão sobre o
funcionamento da linguagem. Esta pesquisa centrou-se no perfil do corpus, uma
propaganda da Nestlé, cuja base está na Turma da Mônica. Portanto, foi a partir
do corpus de análise, do imagético ao linguístico, que se constituiu o
dispositivo teórico, buscando perceber as relações de sentido no espaço do
implícito e o funcionamento da categoria intertextualidade.
Palavras-chave: Propaganda; Intertextualidade;
Ensino.
[1]Professora concursada pela Secretaria de
Estado da Educação - SEED - atuando na
Rede Pública Estadual do Paraná, graduada em Letras pela Universidade Estadual
do Oeste Paulista – UNOESTE, pós-graduada em Didática e Metodologia do Ensino
pela Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, participante do Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE, promovido pela Secretaria de Estado da
Educação do Paraná.
[2]Professora Doutora da Graduação e Pós-Graduação em Letras, campus de
Cascavel - PR, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) desde
1990, Aparecida Feola Sella tem experiência na área de Letras, com ênfase em
Língua Portuguesa e pesquisa principalmente os seguintes temas: textualidade,
ensino, argumentação e gramática. Como orientadora deste Artigo, forneceu
contribuições teóricas que enriqueceram os estudos, a pesquisa e os trabalhos
desenvolvidos no Programa de Desenvolvimento Educacional durante o período de
|
Exemplo
de Apresentação:
Apresentação
O Centro de
Editoração, Documentação e Informação Técnica (Ceditec),
vinculado à Diretoria de Tecnologia Educacional da Secretaria de
Estado da Educação do Paraná (Seed-PR), tem entre as suas
atribuições a normalização e a revisão dos textos produzidos
pelas equipes dos departamentos da Seed. Além disso,
disponibiliza, no Portal Dia-a-dia Educação, em sua página
(www.diaadia.pr.gov.br/ceditec), a Lei n. 9.610/88, que dispõe
sobre direitos autorais, assim como modelos de contrato de cessão
de direitos autorais para texto, imagem e de pessoa física para
pessoa física.
Nesse sentido, o
Ceditec, por meio da Coordenação de Mídias Impressas e Web,
elaborou este documento, visando facilitar a revisão da produção
técnico- -pedagógica da Seed-PR e auxiliar os autores no que
tange à apresentação de seus textos, para posterior
encaminhamento ao processo de editoração, seguindo as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Monica
Bernardes de Castro Schreiber
Coordenadora
de Mídias Impressa e Web
|
Fonte: portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000015350.pdf
Exemplo
de Considerações Iniciais:
CONSIDERAÇÕES
INICIAIS
Esta
Produção Didático-Pedagógica, constituída na forma de Unidade
Didática de Pesquisa, elaborada e apresentada como um dos
requisitos necessários para a participação do Programa de
Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná, autorizado pelo
Decreto 4482/2005, promovido pela Secretaria de Estado da
Educação, Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e
Universidade Estadual do Oeste do Paraná, no período de
2010/2012, com duração de 808 horas, na área de Linguística
Aplicada e Ensino de Língua Portuguesa, traz uma reflexão sobre
como o gênero propaganda resgata outros discursos dando a eles
outra roupagem, transformando a intertextualidade num mecanismo de
persuasão. O tempo previsto para a implementação do Projeto de
Intervenção Pedagógica na Escola, por meio desta proposta de
estudo, é de agosto a dezembro de 2011.
A
concepção de linguagem que orienta esta metodologia de trabalho
com a língua é a do sociointeracionismo, tendo como conteúdo
estruturante “o discurso enquanto prática social”.
Acredita-se que um projeto educacional comprometido tenha como
papel garantir ao aluno espaço para expor suas ideias, no sentido
de construir seu discurso e entender a produção de sentidos em
outros discursos, apoiado em saberes linguísticos necessários
para vencer os desafios impostos pelos meios de comunicação ao
ensino da língua portuguesa.
Sob
a orientação teórica de Bakhtin (2003), Kleiman (2004), Citelli
(2006), Gomes (2007), Consoli (2009), Ilari e Geraldi (2009), Koch
(2010) e outros estudiosos, esta proposta possibilita o
conhecimento do
gênero propaganda, o
que propicia entender a leitura como forma de relacionamento com a
informação. Enfoca-se um dizer implícito, perceptível a partir
do reconhecimento de determinados mecanismos persuasivos de uso da
linguagem, capazes de potencializar a manipulação feita pelo
discurso propagandístico.
A
relevância dessa produção está na verificação de como o
entendimento desse gênero pode contribuir para o ensino do texto
escrito, de circulação em mídia impressa e internet, por meio
dos princípios paradigmáticos imagético e verbal.
Espera-se
que este estudo possa servir de apoio ao professor,
considerando-se a situação em sala de aula e, ao mesmo tempo, o
desenvolvimento de habilidades que fortalecem a formação de
alunos, para reconhecer num dizer camuflado a formação de pontos
de vista recuperáveis no processo interpretativo.
|
Fonte: Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE - Turma 2010.
Projeto Imagético e Linguístico na Tessitura do Implícito da Propaganda.
Sumário
Sumário
é a enumeração das divisões, seções e outras partes de uma
publicação,
na mesma ordem e grafia em que se sucede no material.
Ele deve estar localizado
como último elemento pré-textual, em folha independente.
A
palavra sumário
deve
vir centralizada, negritada e ter a mesma tipologia da fonte
utilizada para os títulos dos capítulos.
Exemplos:
Fonte:
ORIENTAÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
Organizadora: Profª Drª Terezinha da Conceição Costa - Hübes
|
Elementos Textuais
b) desenvolvimento;
c) conclusão.
Os
elementos textuais são constituídos de três partes fundamentais:
a) introdução; b) desenvolvimento;
c) conclusão.
Os
elementos textuais referem-se ao texto principal; portanto, devem ser
considerados a partir da introdução do documento.
Introdução
A
introdução (parte inicial do texto) deve apresentar, de forma
resumida, o conteúdo como um todo, discorrendo os objetivos e sua
importância, com uma linguagem clara e objetiva.
a)
relato histórico do problema (tema): mencionar a origem do tema e
quais as principais motivações para que ele se desenvolva;
b)
justificativas: explica-se o porquê do estudo, qual a sua
importância científica e social; o interesse para o
desenvolvimento do projeto;
c)
definições dos termos do problema: alguns projetos mencionam
termos complexos, fazendo-se necessária a definição clara e
precisa dos conceitos a serem adotados, que deve ser apoiada na
revista de literatura;
d)
definições das variáveis: as variáveis referem-se aos
diferentes aspectos dos tema a ser analisado e são empregadas
para conferir maior precisão às definições científicas;
e)
hipóteses: neste item deve-se oferecer uma solução aos
objetivos; elas podem ser consideradas verdadeiras ou falsas ao
término do experimento ou estudo.
|
Na
introdução, é preciso
constar a delimitação do assunto tratado, destacando-se o problema
que motivou a pesquisa, o(s) objetivo(s), a(s) hipótese(s) e outros
elementos necessários para situar o tema do trabalho.
Além
dessas informações, deve-se apresentar, ainda, a organização do
trabalho, expondo, brevemente, o que se discorre em cada parte
(principal). E, por ser o primeiro elemento textual, sugere-se que a
partir da introdução o trabalho seja numerado de acordo com a ABNT
NBR 6024, ou seja:
1
INTRODUÇÃO
|
Sendo
assim, o título (INTRODUÇÃO) deve figurar no alto da página,
alinhado à esquerda e com o mesmo recurso tipográfico utilizado nas
seções primárias (Capítulos), ou seja, MAIÚSCULO E NEGRITO.
É
a partir da Introdução que deve aparecer a paginação do trabalho,
sendo que a contagem começa na folha de rosto (mas a numeração não
aparece nas páginas pré-textuais. A numeração das páginas é
colocada em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha,
a 2 cm da borda superior (veja
o destaque no exemplo seguinte).
Fonte: SENAC (2007, P. 27)
Observe
mais um exemplo:
14
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho
possibilita o conhecimento do gênero propaganda porque explora
características linguísticas específicas do processo de
persuasão. Parte-se de um estudo pautado em Bakhtin (2003), Ilari
e Geraldi (2009), Koch (2010) e em outros estudiosos que possam
contribuir para a verificação de implícitos em textos.
Levar-se-á em conta a
propaganda como forma de persuadir e promover a possível adesão
do leitor. O enfoque paira no nível de sentido localizado no
espaço de um dizer camuflado, escondido, que se percebe a partir
do reconhecimento de determinadas categorias.
A relevância desse
estudo está na verificação desse espaço do implícito na
propaganda, pois se trata de texto de grande circulação em mídia
impressa e na internet, e de utilidade para a compreensão do
funcionamento da linguagem.
Entende-se que, por
meio da linguagem, é possível atribuir sentido ao mundo,
influenciar ou ser influenciado. Nesse sentido, concebe-se que a
língua serve para construir os sentidos atribuídos por cada
cultura às pessoas. Dessa forma, toma-se a interpretação como
um processo de desvendamento. Segundo Gomes (2007):
O
ser humano, diferente dos demais seres vivos, possui uma
habilidade de comunicação tão incrível e, ao mesmo tempo, tão
natural que, muitas vezes, não dá a ela seu devido valor. As
pessoas, em geral, não param para pensar no milagre que é a
capacidade da linguagem. O ser humano tem o poder de “entrar na
mente” de outro ser humano, despertando curiosidade, aguçando
imaginação, manipulando ideias, mudando atitudes, gerando
conflitos, tudo apenas com o poder do uso da palavra (GOMES, 2007,
p. 16).
Ganha importância o
estudo sobre a linguagem produzida pelos sujeitos históricos com
os valores sociais que costumam ter efeito sobre a língua nas
construções linguísticas. Para Bakhtin (1998):
Esta
pluridiscursividade – de vozes, de línguas, de discursos –
surge em decorrência da “(...) coexistência de contradições
sócio-ideológicas entre presente e passado, entre diferentes
épocas o passado, entre diversos grupos sócio-ideológicos,
entre correntes, escolas, círculo, etc. Estes 'falares' do
plurilinguismo entrecruzam-se de certa maneira multiforme,
formando novos 'falares' socialmente típicos” (BAKHTIN, 1998,
p. 98).
O conceito de
propaganda, portanto, está atrelado ao de interação
sujeito-sentido-história e isto leva o estudo ao patamar da
leitura como forma de relacionamento com a informação. A
propaganda sob estudo baseia-se em roteiro da Turma da Mônica,
por isso entende-se que o gênero história em quadrinhos renderá
ao aluno perceber que relações de sentido podem ocorrer
considerando aspectos de intertextualidade, mediante o enfoque que
será dado à leitura do implícito na propaganda sob análise. A
avaliação dos gêneros relacionados no interior da propaganda
será apropriada também para a averiguação do funcionamento das
categorias ambiguidade e polissemia. As categorias em pauta serão
úteis para a verificação de que histórias em quadrinhos servem
para mediar informação e para instigar formas de constituição
da linguagem, estabelecidas além do denotativo.
Para Andraus (2006, p.
09), os quadrinhos, como possibilidades criativas aliadas à
premência do imagético, incitam reações e sentimentos,
diferente do que promove a leitura de textos fonéticos e
científicos porque trabalham a imaginação (tanto do autor como
a do leitor) e as composições, ao denotarem “vida”, podem
ser usadas como fontes informacionais ou como transmissoras de
conceitos que incitam reflexões na mente do leitor. Segundo o
autor, tornam-se veículos de relevância social e cultural, e
rendem percepção direta com relação às ações praticadas por
meio da linguagem.
Conforme anuncia Koch
(2009, p. 58), a linguagem é uma forma de ação sobre o mundo,
diretamente ligada à intencionalidade do produtor do enunciado. O
receptor (interpretador) fará todo o possível para estabelecer
sentido para a sequência que recebe, por mais absurda,
incoerente, sem sentido que ela possa parecer: ele irá construir
as relações que não figuram explicitamente no texto, usando
para isso todos os recursos à sua disposição. Para Corbari e
Sella (2009, p. 36), a captação das intenções por parte do
leitor requisita o reconhecimento das marcas linguísticas
presentes nos textos. Essa premissa rende a avaliação de que o
texto se organiza em função do interlocutor, o qual determina,
com atitude responsivo-ativa, o quê, o como e o para quê dizer.
|
Fonte:
Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE - Turma 2010.
Projeto
Imagético e Linguístico na Tessitura do Implícito da Propaganda.
Desenvolvimento
Parte
principal do texto, que contém a exposição ordenada e
pormenorizada do assunto. É a parte mais extensa do trabalho e, para
uma melhor organização do tema abordado, divide-se em seções e
subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método.
Numeração
das seções
Conforme a NBR 6024 (2002), as seções primárias tratam das principais divisões do texto: capítulos, por exemplo; e as secundárias, terciárias, quaternárias e quinarias referem-se às demais divisões do texto.
Assim, ao indicar tais divisões no desenvolvimento do
texto, deve-se adotar o seguinte procedimento:
Exemplo:
Seção
Primária
|
Seção
Secundária
|
Seção
Terciária
|
Seção
quaternária
|
Seção
Quinaria
|
1
2
3
4
5
6
|
1.1
2.1
3.1
4.1
5.1
6.1
|
1.1.1
2.1.1
3.1.1
4.1.1
5.1.1
6.1.1
|
1.1.1.1
2.1.1.1
3.1.1.1
4.1.1.1
5.1.1.1
6.1.1.1
|
1.1.1.1.1
2.1.1.1.1
3.1.1.1.1
4.1.1.1.1
5.1.1.1.1
6.1.1.1.1
|
NOTA
- Na leitura oral não se pronunciam os pontos. Exemplo: em 2.1.1,
lê-se dois um um.
Citações
No
desenvolvimento (de uma monografia, dissertação ou tese)
necessariamente se utiliza de citações que são definidas como a
―menção de uma informação extraída de outra fonte‖ (NBR
10520, 2002, p.1).
Conforme
regulamenta a NBR 10520 (2002), há
várias maneiras de se fazer citações, todavia elas devem ser
feitas de modo uniforme, padronizado, ou seja, empregar a mesma norma
durante todo o trabalho.
Os
autores citados no texto, seja de forma direta (cópia fiel) ou
indireta (parafraseando-os), devem constar nas referências.
Documentos e obras que foram apenas consultados deverão constar em
nota de rodapé, não fazendo parte da lista de referências.
A)
Localização
As
citações podem aparecer:
a)
no texto;
b)
em notas de rodapé.
B)
Regras
gerais de apresentação
Nas
citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição
responsável ou título incluído na sentença devem ser destacadas
com letras maiúsculas (quando estiverem entre parênteses) e
minúsculas (quando estiverem inseridos no parágrafo).
Exemplos:
Citações
diretas:
Exemplo
01
Lembro,
ainda, as palavras de Alarcão, ao conceber a formação
continuada “como o processo dinâmico por meio do qual, ao longo
do tempo, um profissional vai adequando sua formação às
exigências de sua atividade profissional” (ALARCÃO, 1998, p.
100).
Exemplo
02
A
dinâmica da formação, para Garcia (1992, p. 55) impõe a
compreensão de que “não se deve pretender que a formação
inicial ofereça 'produtos acabados', encarando-a antes como a
primeira fase de um longo e diferenciado processo de
desenvolvimento profissional”.
Exemplo
03
Na
mesma direção, o maior expoente nos estudos da cognição
relacionados às atividades socioculturais foi, sem dúvida, o
psicólogo bielorusso Lev Semyonovich Vygotsky (1896-1934), para
quem a gênese e o desenvolvimento cognitivo são facultados à
linguagem e às interações sociais.
Quando
se focaliza hoje o estudo da cognição em meio às atividades
socioculturais dos sujeitos e na presença de uma ordem da
linguagem que não reduz ao sistema linguístico stricto
sensu,
o fato não deixa de representar, de alguma forma, um legado da
abordagem levada a cabo inicialmente por autores como Vygotsky
(MORATO, 2004, p. 324).
|
Obs.:
citações
diretas com até 03 linhas devem ser marcadas no próprio parágrafo,
destacando-as apenas pelo uso das aspas duplas (ver exemplos 01 e
02). As aspas simples são utilizadas para indicar citação no
interior da citação.
As
citações diretas, no texto, com mais de três linhas devem ser
destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que
a do texto utilizado (texto: fonte 12 / citação: fonte 11), sem as
aspas, digitado em espaço simples (conforme exemplo 03).
Citação
indireta:
A
formação inicial, para Nunes (2000), tem seu espaço nas esferas
das instituições formadoras, cuja finalidade última centra-se
na produção do profissional do ensino.
|
Como
pode ser observado, quando se tratar de citação direta, deve ser
especificados, logo após o sobrenome do autor, o ano e a página,
separados por vírgula.
O número da página deve ser precedido pela
abreviatura da palavra “página”, isto é, por “p”, seguido
de ponto “p”.
Nas
citações indiretas, a indicação pode ser dispensada,
preservando-se apenas a indicação do ano. No entanto, caso se
entenda como importante a indicação da página em determinada
citação, pode-se fazê-lo.
Conclusão
Parte
final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos
objetivos ou hipóteses apresentadas na introdução, destacando a
importância da pesquisa, sua contribuição, porém, ressaltando sua
incompletude, direcionando, assim, para outras pesquisas que poderão
ser efetivadas a partir dos aspectos até então levantados.
Elementos
Pós-Textuais
Considera-se
como elementos pós-textuais:
referências,
glossário, apêndice,
anexo e índice.
Referências
Esta
é a parte do trabalho que corresponde à lista, em ordem alfabética,
das fontes (documentos, artigos, livros, documentos eletrônicos,
CD-ROM, vídeos...) utilizados (citados diretamente ou apenas
consultados) pelo autor.
Segundo
a Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 6023, 2002),
a referência é definida como “um conjunto padronizado de
elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua
identificação individual”.
O
título (REFERÊNCIAS) deve figurar no alto da página, centralizado
e com o mesmo recurso tipográfico utilizado nas seções primárias;
Todos
os documentos citados no trabalho (as
publicações que ofereceram suporte teórico para elaboração do
trabalho) devem,
obrigatoriamente, aparecer na lista de referências;
Para
facilitar a elaboração das referências, anote os dados dos
documentos após consulta:
livros:
autor(es), título, nº. de edição, local, editora, ano de
publicação e número total de páginas;
artigos
de periódicos: autor(es) e título do artigo, título da publicação,
local, número do volume e/ou ano e do fascículo, paginação
inicial e final do artigo, mês e ano da publicação;
material
disponível na Internet: além das informações pertinentes a cada
tipo de documento, inclua também o endereço do site e a data de
acesso.
Por
exemplo: Disponível
em: ... Acesso em 20 abr.
Indica(m)-se
o(s) autor(es), de modo geral, pelo último sobrenome, em maiúsculas,
seguido do(s) prenome(s) e outros sobrenomes, abreviado(s) ou não.
Recomenda-se, tanto quanto possível, o mesmo padrão para abreviação
de nomes e sobrenomes, usados na mesma lista de referências. Os
nomes devem ser separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.
Exemplos:
SWIDERSKI,
R. M. da S.; COSTA-HÜBES, T. C.
Quando
existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro,
acrescentando-se a expressão et
al.
Exemplo:
URANI,
A. et
al.
Constituição
de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília,
DF: IPEA, 1994.
Quando
houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da
obra, em coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita
pelo nome do responsável, seguida da abreviação, no singular, do
tipo de participação (organizador, compilador, editor, coordenador
etc.), entre parênteses. Exemplo:
COSTA-HÜBES;
BAUMGARTNER (orgs.). Sequência
didática:
uma proposta de ensino de língua portuguesa para os anos iniciais do
ensino fundamental. Cascavel: Assoeste, 2009.
Outros
tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador entre
outros) podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no
documento. Exemplo:
DOLZ,
J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros
orais e escritos na escola. Tradução
e organização: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas, SP:
Mercado de Letras, 2004.
As
obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais,
empresas, associações, congressos, seminários etc.) têm entrada,
de modo geral, pelo seu próprio nome, por extenso. Exemplo:
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e
documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de
Janeiro, 2002.
Em
caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título. O
termo anônimo não deve ser usado em substituição ao nome do autor
desconhecido. Exemplo:
DIAGNÓSTICO
do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do
Livro, 1993. 64 p.
O
título e o subtítulo (se for usado) devem ser reproduzidos tal como
figuram no documento, separados por dois-pontos, destacando-se apenas
o título.
Exemplo:
PASTRO,
C. Arte
sacra:
espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993.
Quando
Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão sine
loco, abreviada,
entre colchetes [S.l.]. Exemplos: OS
GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981. 60
f.
O
nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento,
abreviando-se
os prenomes e suprimindo-se palavras que designam a natureza jurídica
ou comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação.
Exemplo: DAGHLIAN,
J. Lógica
e álgebra de Boole.
4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
Quando
houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais
(cidades). Se as editoras forem três ou mais, indica-se a primeira
ou a que estiver em destaque. Exemplo: ALFONSO-GOLDFARB,
Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.) História da ciência: o mapa do
conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo:
EDUSP, 1995. 968 p. (América 500 anos, 2).
Quando
a editora não puder ser identificada, deve-se indicar a expressão
sine
nomine, abreviada,
entre colchetes [s.n.].
Exemplo:
FRANCO,
I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília, DF:
[s.n.], 1993. 107 p.
Quando
o local e o editor não puderem ser identificados na publicação,
utilizam-se ambas as expressões, abreviadas e entre colchetes [S.l.:
s.n.]. Exemplo: GONÇALVES,
F. B. A história de Mirador. [S.l.: s.n.], 1993.
Quando
na obra nenhuma data de publicação, distribuição, copirraite,
impressão etc. puder ser determinada, registra-se uma data
aproximada entre colchetes, conforme indicado:
Exemplos:
[1971
ou 1972] um ano ou outro
[1969?]
data provável
[1973]
data certa, não indicada no item
[entre
1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos
[ca.
1960] data aproximada
[197-]
década certa
[197-?]
década provável
[18--]
século certo
[18--?]
século provável
Os
meses devem ser indicados de forma abreviada, com exceção do mês
de maio:
jan.
/ fev. / mar./ abr./ jun./ jul. / ago./ set./ out./ Nov./ dez.
Citações
e Notas de Rodapé
a)
Livro
e/ou folheto (manual,
guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos
acadêmicos (teses, dissertações, monografias entre outros): os
elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local,
editora e data de publicação. Exemplo:
BRITTO,
L. P. L. A
sombra do caos: ensino
de língua X tradição gramatical. Campinas: Mercado de Letras,
1997.
|
Quando
necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência
para melhor identificar o documento (sempre após o ano de
publicação), tais como: número de páginas (ex. 41p.; ISBN; nome
da coleção, quando se tratar de um volume de uma coleção (ex.
Coleção Princípios); edição exclusiva; série (ex. série
manuais); indicação do trabalho (ex. dissertação de mestrado;
tese de doutorado; trabalho monográfico).
b)
Obras
completas em meio eletrônico : Inclui
os mesmos tipos indicados em a), em meio eletrônico (disquetes,
CD-ROM, online
etc.).
As referências devem obedecer aos padrões indicados para os
documentos monográficos no todo, acrescidas das informações
relativas à descrição física do meio eletrônico.
Exemplo:
COSTA-HÜBES,
T. C. Os gêneros sob o enfoque dos PCNs. In.: Anais...
II SIGET - Simpósio Nacional de Estudos dos Gêneros Textuais.
União
da Vitória, PR: Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e
Letras, 2005. Publicação em CD ROM. ISSN 1808-7655.
|
Quando
se tratar de obras consultadas online,
também são essenciais as informações sobre o endereço
eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da
expressão “Disponível em:” e a data de acesso ao documento,
precedida da expressão “Acesso em:”, opcionalmente acrescida dos
dados referentes à hora, minutos e segundos.
Exemplo:
NOTA
– Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta
duração nas redes.
c)
Partes
de obras: Inclui
capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com
autor(es) e/ou título próprios. Os elementos essenciais são:
autor(es), título da parte, seguidos da expressão ―In:‖, e da
referência completa do livro no todo. No final da referência,
deve-se informar a paginação ou outra forma de individualizar a
parte referenciada. Ex.:
DOLZ,
J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Seqüências didáticas para o
oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: DOLZ, J.;
SCHNEUWLY, B. Gêneros
orais e escritos na escola. [Tradução
e organização: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro]. Campinas,
SP: Mercado de Letras, 2004. p. 95-128.
|
Outras
maneiras para referenciar trabalhos encontram-se disponíveis nas
bibliografias citadas, as quais serviram de base para a produção de
todo este resumo.
Glossário
Elemento
opcional, que consiste em uma lista em ordem alfabética, de palavras
ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro,
utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.
O
título (GLOSSÁRIO) deve figurar no alto da página, centralizado
e em negrito;
O
texto indicando a palavra ou expressão e seu significado, deve
ser ordenado alfabeticamente e alinhado à esquerda.
|
Apêndice
Elemento
opcional, o apêndice é um texto ou documento elaborado
pelo autor do trabalho, a fim de complementar sua argumentação, sem
prejuízo da unidade nuclear do trabalho. O(s) apêndice(s) é(são)
identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e
pelos respectivos títulos. Exemplo:
APÊNDICE
A – QUESTIONÁRIO
APÊNDICE
B - ENTREVISTA
|
Pode
ser na forma de: questionário, entrevista, folder entre outros. Só
dever ser incluído quando imprescindível. Apresentar da seguinte
forma:
A)
Quando
existe apenas um apêndice:
·
Em página
distinta;
·
Não deve
ser numerado,
·
A palavra
apêndice deve aparecer centralizada com letras maiúsculas
negritadas;
·
Dois
espaços de 1,5 separam a palavra apêndice do seu respectivo título.
B)
Quando
houver mais de um apêndice deve aparecer:
·
Em página
distinta;
·
A palavra
apêndice aparece centralizada, negritada com letras maiúsculas;
·
Dois
espaços de 1,5 separam a palavra apêndice da relação dos
apêndices com a indicação da página em que aparecem.
·
Os
apêndices são numerados individualmente com algarismos arábicos ou
letras e devem ser inseridos devidamente ordenados e titulados;
·
As suas
folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação
deve dar seguimento a do texto principal.
Anexo(s)
Elemento
opcional, que consiste em um texto ou documento “não elaborado
pelo autor”, que serve de fundamentação, comprovação e
ilustração. O(s) anexo(s) é (são) identificado(s) por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Exemplo:
ANEXO
01 - LBD
|
Podem
ser na forma de: leis, decretos, resoluções entre outros. Só dever
ser incluído quando imprescindível. Apresentar da mesma forma que o
Apêndice.
Obs.
A identificação dos apêndices ou dos anexos podem ser feita no
topo da página em que estes são iniciados ou na página que os precede.
DIREITOS
AUTORAIS:
Sabe-se que os direitos morais são os
laços permanentes que unem o autor à sua criação intelectual,
permitindo a defesa de sua própria personalidade.
Por sua vez, os direitos patrimoniais
são aqueles que se referem principalmente à utilização econômica
de obra intelectual, por qualquer processo técnico já existente ou
ainda a ser inventado, caracterizando-se como o direito exclusivo do
autor de utilizar, fruir e dispor de sua obra criativa, da maneira
que quiser, bem como permitir que terceiros a utilizem, total ou
parcialmente, caracterizando-se como verdadeiro direito de
propriedade garantido em nossa Constituição Federal.
Ao contrário dos direitos morais, que
são intransferíveis, imprescritíveis, inalienáveis e
irrenunciáveis, os direitos patrimoniais podem ser transferidos ou
cedidos a outras pessoas, às quais o autor concede direito de
representação ou mesmo de utilização de suas criações.
Sem
autorização, portanto, a obra intelectual não poderá ser
utilizada sob qualquer forma, e se o for, a pessoa responsável pela
utilização desautorizada estará violando normas de direito
autoral, conduta passível de medidas judiciais na esfera cível sem
prejuízo das medidas criminais.
Os direitos autorais compreendem os
direitos de autor e os direitos que lhes são conexos, sendo
disciplinados em nível nacional e internacional.
Os titulares de direitos são aquelas
pessoas físicas ou jurídicas às quais a legislação autoral
confere direitos de autor ou conexos. Portanto, eles podem ser
titulares de natureza autoral ou conexa.
Na Lei dos Direitos Autorais, o autor
é considerado pessoa física criadora, que, no caso específico da
música, pode ser o autor (da letra) ou o compositor (autor da
música). O autor e/ou o compositor podem autorizar que seja feita
uma versão de sua obra, nascendo aí a figura do autor-versionista, que geralmente é
aquele que faz a versão da música para idioma diverso do idioma de
origem.
A versão caracteriza-se por ser uma
nova obra, derivada da obra original já existente.
No entanto, o autor original, no
momento da distribuição de valores, também recebe um percentual,
pois a criação original é de sua autoria.
Fonte:ECAD– Direitos Autorais.
Acesso em 26/03/2012.
Modelo de Cessão Gratuita de Direitos Autorais, para Pessoa Física:
Fonte: Secretaria de estado da educação - SEED. Disponível em:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=20
Estas
são as regras da ABNT 2012 mais utilizadas
na
formatação da ABNT.
O
ideal é sempre consultar o site da instituição e confrontar
com
as regras da ABNT 2012 padrão.
Cabe
lembrar que a última palavra é sempre do ORIENTADOR.
REFERÊNCIAS:
ABNT:
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Disponível em:
http://www.abnt.org.br/m2.asp?cod_pagina=963#
Acesso em 26/03/2012.
BRASIL.GOV.BR
Disponível em:
http://www.brasil.gov.br/menu-de-apoio/sobre-o-site/direitos-autorais
Acesso em 26/03/2012.
DIREITOS
AUTORAIS
Disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=72 Acesso em 26/03/2012.
Disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=72 Acesso em 26/03/2012.
IBGE:
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Centro
de Documentação e Disseminação de Informações. Normas
de apresentação tabular.
3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. Disponível
em: www.fjb.com.br/index.php?option=com_docman&task...
Acesso
em 28/03/2012.
MANUAL
PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS DE GRADUAÇÃO, PÓS-GRADUAÇÃO,
MONOGRAFIAS E TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DAS FACULDADES IESGO.
Disponível em:
gerproiesgo.googlecode.com/.../Documentacao%20TCC/.../...
Acesso
em 26/03/2012.
MANUAL
PARA A ELABORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
/ Schwartz,.
Anna Luíza Silveira K, colab. II. Jesus... Disponível em:
www.unifenas.br/pesquisa/.../normasdepublicacoes.pdf Acesso em
27/03/2012.
NORMAS
PARA TRABALHOS ACADÊMICOS E DE CONCLUSÃO DE CURSO /
FACEAR 2011.
Disponível em: http://www.facear.edu.br/index.asp
Acesso em 28/03/2012.
ORIENTAÇÕES
PARA A APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
(Conforme a NBR 14724:2005). Organizadora: Profª Drª Terezinha
da Conceição Costa - Hübes. Disponível em:
cac-php.unioeste.br/pos/media/File/.../orientacao_para_dissertacao.pdf
Acesso
em 26/03/2012.
ORIENTAÇÕES
PARA A APRESENTAÇÃO FÍSICA DE TRABALHOS PRODUZIDOS NA SEED.
Disponível em:
portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000015350.pdf
Acesso em 26/03/2012.
ORIENTAÇÕES
SOBRE O PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA
– 2008. Disponível em:
http://pt.scribd.com/doc/21654250/ORIENTACOES-SOBRE-O-PROJETO-DE-INTERVENCAO-PEDAGOGICA-NA-ESCOLA
Acesso em 26/03/2012
PORTAL
DA CULTURA.
Disponível em:
http://www.cultura.gov.br/site/2009/10/06/direitos-autorais-4/#more-59999
Acesso em 26/03/2012.
PROJETO
DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA
– 2008. Disponível em:
http://rosangelamentapde.pbworks.com/w/page/9127642/PROJETO%20DE%20INTERVEN%C3%87%C3%83O%20PEDAG%C3%93GICA
Acesso em 26/03/2012.
REGRAS
E NORMAS DA ABNT PARA A FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS.
Disponível em:
http://www.trabalhosabnt.com/regras-normas-abnt-formatacao
Acesso em 26/03/2012.
TRABALHOS
ACADÊMICOS: NORMAS ABNT.
Disponível em: http://www.firb.br/abntmonograf.htm
Acesso em 26/03/2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário