INFORMAÇÃO IMPORTANTE


Este blog não tem fins lucrativos (nenhum material aqui encontrado está à venda). O objetivo exclusivo é a divulgação do material aqui exposto para fins de estudo e análise, passível de contribuições de caráter científico. Todo o acervo deste site é de uso público e gratuito.Também não se tem a pretensão de divulgar inverdades. Nesse intuito, as informações publicadas são corroboradas pelas referências bibliográficas, tidas como fonte de cada material exposto, bem como os links ou arquivos referenciados, os quais encontram-se hospedados na própria Internet. Obrigada pela visita! Volte sempre e fique à vontade para postar suas contribuições. Elizete Paludo - Organizadora do Blog.

terça-feira, 27 de março de 2012

NORMAS ABNT PARA A ELABORAÇÃO DE TRABALHOS


Dúvidas Frequentes


O que é ABNT ?


Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.

É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro Nacional de Normalização através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992.

É membro fundador da ISO (International Organization for Standardization), da COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de Normalização).

A ABNT é a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC (International Electrotechnical Commission); e das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização).

O que é Normalização?

Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva, com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem, em um dado contexto.

Quais são os princípios da normalização?

O processo de elaboração de normas técnicas está apoiado em princípios, que são fundamentais para que todos os objetivos da normalização sejam atendidos e para que ela seja eficaz na sua aplicação e reconhecida por todos.

VoluntariedadeA participação em processo de normalização não é obrigatória e depende de uma decisão voluntária dos interessados. Essa vontade de participar é imprescindível para que o processo de elaboração de normas ocorra. Outro aspecto que fundamenta a voluntariedade do processo de normalização é o fato de que o uso da norma também não é obrigatório, devendo ser resultado de uma decisão em que são percebidas mais vantagens no seu uso do que no não uso.

RepresentatividadeÉ preciso que haja participação de especialistas cedidos por todos os setores – produtores, organizações de consumidores e neutros (outras partes interessadas tais como universidades, laboratórios, institutos de pesquisa, órgãos do governo), de modo que a opinião de todos seja considerada no estabelecimento da norma. Dessa forma, ela de fato reflete o real estágio de desenvolvimento de uma tecnologia em um determinado momento, e o entendimento comum vigente, baseado em experiências consolidadas e pertinentes.

ParidadeNão basta apenas a representatividade, é preciso que as classes (produtor, consumidor e neutro) estejam equilibradas, evitando-se assim a imposição de uma delas sobre as demais por conta do maior número de representantes. Assim, deve-se buscar assegurar o equilíbrio das diferentes opiniões no processo de elaboração de normas.

AtualizaçãoA atualização do processo de desenvolvimento de normas, com a adoção de novos métodos de gestão e de novas ferramentas de tecnologia da informação, contribui para que o processo de normalização acompanhe evolução tecnológica. Esse princípio de atualização deve ser constantemente perseguido para que a normalização atenda à intensa demanda considerando que uma norma defasada tecnologicamente fatalmente cairá no desuso.

TransparênciaTodas as partes interessadas devem ser disponibilizadas, a qualquer tempo, as informações relativas ao controle, atividades e decisões sobre o processo de desenvolvimento de normas técnicas.

SimplificaçãoO processo de normalização deve ter regras e procedimentos simples e acessíveis, que garantam a coerência, a rapidez e a qualidade no desenvolvimento e implementação das normas.

ConsensoPara que uma norma tenha seu conteúdo o mais próximo possível da realidade de aplicação, é necessário que haja consenso entre os participantes de sua elaboração. Consenso é processo pelo qual um Projeto de Norma deve ser submetido, compreendendo as etapas de análise, apreciação e aprovação por parte de uma comunidade, técnica ou não. A finalidade desse processo de consenso é o de atender aos interesses e às necessidades da coletividade, em seu próprio beneficio. Não é uma votação, mas um compromisso de interesse mútuo, não devendo, portanto, ser confundido com unanimidade.

Quais são os benefícios da normalização?


A normalização ajuda a:
Organização do mercado;

Constituição de uma linguagem única entre produtor e consumidor;

Qualidade de produtos e serviços melhorar;

Orientar as concorrências públicas;
Produtividade aumentar, com consequente redução dos custos de produtos e serviços, a contribuição para o aumento da economia do país e o desenvolvimento da tecnologia nacional.

O que são Documentos Normativos?

 
Documento que estabelece regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados. “Documento Normativo” é um termo genérico que engloba documentos como normas, especificações técnicas, códigos de prática e regulamentos. Os termos para diferentes tipos de documentos normativos são definidos considerando o documento e seu conteúdo como uma entidade única.

O que é Norma?

 
Documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto.


Quais são os níveis de Normalização?


De forma sistematizada, a normalização é executada por organismos que contam com a participação de todas as partes interessadas (produtores, consumidores, universidades, laboratórios, centros de pesquisas e Governo). Um organismo de normalização tem como principal função a elaboração, aprovação e divulgação de normas, que devem ser colocadas à disposição do público.
Organismo nacional de normalização é o organismo reconhecido para executar o processo de normalização em nível nacional. Nessa condição, ele é indicado para ser membro da correspondente organização internacional e regional de normalização.

São exemplos de organismos nacionais de normalização reconhecidos em seus respectivos países:

- Alemanha – Deutsches Institut für Normung (DIN);
- Argentina – Instituto Argentino de Normalización y Certificación (IRAM);
- Brasil – Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);

- Canadá – Standards Council of Canada (SCC);

- Espanha – Associación Española de Normalización y Certificación (AENOR).

Organização regional de normalização é aquela que congrega organismos nacionais de normalização reconhecidos por cada país situado em uma mesma área geográfica, política ou econômica.

São exemplos de organizações regionais de normalização:
- Comité Europeén de Normalisation (CEN), um organismo que promove a harmonização voluntária de normas técnicas, na Europa;
- Comité Europeén de Normalisation Eletrotechnique (CENELEC), uma associação civil, integrada por organismos nacionais no âmbito europeu que opera exclusivamente no campo eletrotécnico;

- Comissão Pan-americana de Normas Técnicas (COPANT), uma associação civil, que congrega hoje os países das três Américas, além da participação dos organismos nacionais de normalização da Espanha (AENOR), França (AFNOR), Itália (UNI) e Portugal (IPQ); a ABNT representa o Brasil nesse foro.

Nas organizações internacionais de normalização a participação é aberta a todos os organismos de normalização nacionais existente no mundo. Entre as principais organizações internacionais de normalização podem ser citadas:

- International Organization for Standardization (ISO), uma organização não governamental integrada por organismos nacionais de normalização de 157 países, contando com um representante por país; a ABNT é a representante do Brasil;

- International Electrotechnical Commission (IEC), uma federação mundial integrada por 68 organismos nacionais de normalização, contando com um representante por país, atuando especificamente na normalização internacional no campo da eletricidade, eletrônica; o representante brasileiro é a ABNT, que conta com o Comitê Brasileiro de Eletricidade Industrial (COBEI) para sua representação.


O que é Regulamento Técnico?


Regulamento que estabelece requisitos técnicos, seja diretamente, seja pela referência ou incorporação do conteúdo de uma norma, de uma especificação técnica ou de um código de prática. Um regulamento técnico pode ser complementado por diretrizes técnicas, estabelecendo alguns meios para obtenção da conformidade com os requisitos do regulamento, isto é, alguma prescrição julgada satisfatória para obter conformidade.

O processo de regulamentação técnica é o meio pelo qual os governos estabelecem os requisitos de cumprimento compulsório relacionadas principalmente à saúde, segurança, meio ambiente, defesa do consumidor e prevenção de práticas enganosas de comércio.

O que é Norma Mandatória?


Norma cuja aplicação é obrigatória em virtude de uma lei geral, ou de referência exclusiva em um regulamento.


Qual é a diferença entre ABNT NBR e NR?


ABNT NBR é a sigla de Norma Brasileira aprovada pela ABNT, de caráter voluntário, e fundamentada no consenso da sociedade. Torna-se obrigatória quando essa condição é estabelecida pelo poder público.

NR é a sigla de Norma Regulamentadora estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com caráter obrigatório.


O que são Comitês Brasileiros e Organismos de Normalização Setorial?


São os órgãos técnicos, formados por Comissões de Estudo, onde as Normas Brasileiras são desenvolvidas. A ABNT possui 55 Comitês Brasileiros e 4 Organismos de Normalização Setorial, os quais chamamos genericamente de Comitês Técnicos.

O Comitê Brasileiro é órgão da estrutura da ABNT e Organismo de Normalização Setorial é a designação dada a uma Entidade Setorial, com experiência em normalização, credenciada pela ABNT para atuar no desenvolvimento de Normas Brasileiras do seu setor.

Qual o processo de elaboração de uma norma?


O processo de elaboração de uma Norma Brasileira se inicia com uma demanda da sociedade, pelo setor envolvido ou mesmo dos organismos regulamentadores.

A pertinência do pedido e da demanda é analisada pela ABNT. Se tiver mérito, será levada ao Comitê Técnico do setor para inserção no Plano de Normalização Setorial (PNS) da Comissão de estudo pertinente. Caso contrário, será criada uma Comissão de Estudo Especial (ABNT/CEE).

Em ambos os casos há uma grande preocupação da ABNT em disseminar a todos os envolvidos, para que haja uma participação bastante representativa para elaboração da norma.
As Comissões de Estudo devem discutir e chegar ao consenso para elaborar o projeto de Norma. De posse do Projeto de Norma, a ABNT o submete a consulta nacional. como forma de dar oportunidade a todas as partes envolvidas de examinar e de emitir suas consideração.

Passado o tempo necessário para Consulta Nacional, a Comissão de Estudo fará uma reunião para análise da pertinência ou não das considerações recebidas. Não havendo impedimento, o Projeto será encaminhado para homologação pela ABNT, onde recebe a sigla ABNT NBR e seu numero respectivo. A seguir a Norma é colocada no acervo de Normas Brasileiras
De posse do texto normativo, a ABNT submete o mesmo à Consulta Nacional, como forma de dar oportunidade à sociedade de examinar e emitir suas considerações.
Passado o tempo necessário para a Consulta Nacional, se fará uma última reunião para análise da pertinência ou não das considerações recebidas. Não havendo impedimento, o texto será levado à homologação pela ABNT, onde recebe a sigla ABNT NBR e seu número respectivo. A seguir é colocada no acervo de Normas Brasileiras.

O que é Consulta Nacional?

É o processo em que o Projeto de Norma, elaborado por uma Comissão de Estudo (CE), é submetido à apreciação das partes interessadas. Durante esse processo, todos os interessados podem se manifestar sobre o Projeto de Norma, sem qualquer ônus, recomendando sua aprovação sem restrição ou com observações de forma ou a reprovação por objeções técnicas fundamentadas.
Em sequência, há a etapa de análise do resultado da Consulta Nacional. Nessa fase, a CE autora do Projeto de Norma se reúne com todos os interessados que se manifestaram durante o processo de Consulta Nacional. O objetivo é deliberar, por consenso, se o Projeto de Norma pode atingir a condição de Norma Brasileira.
Caso o Projeto de Norma seja alterado tecnicamente, como resultado das sugestões ou objeções técnicas oriundas da Consulta Nacional, a Comissão de Estudo deve submetê-lo à nova Consulta Nacional, como 2º Projeto de Norma. Porém, se as objeções recebidas forem de tal ordem que não seja possível obter o consenso necessário para a sua aprovação, a CE poderá solicitar o seu cancelamento à ABNT ou continuar a sua discussão.
Após aprovação obtida no processo descrito, o Projeto de Norma aprovado é encaminhado à ABNT que, na qualidade de Foro Nacional de Normalização, faz a sua homologação, após o que passa a ser denominado de Norma Brasileira (ABNT NBR). A ABNT deve sempre tornar pública uma ABNT NBR.

Direitos Autorais


Direitos autorais são as denominações utilizadas para definir posse sobre obras intelectuais que podem ser artísticas, literárias ou científicas.
No Portal Brasil, todo o material utilizado está regido sob a Lei º 9.610 de 19 de fevereiro de 1998, dos Direitos Autorais. Você observará que todas as fotos e textos levam assinatura, tal como os vídeos e áudios também informam a quem pertencem os direitos.

Todo o material também está sendo utilizado com autorização prévia dos responsáveis.
Se o internauta quiser enviar algum material para qualquer seção, não sendo o autor, deve informar sempre quem são e, em casos específicos será necessário enviar junto uma autorização prévia de uso do material.

Direitos Autorais e Direitos Intelectuais


Os Direitos Autorais são um conjunto de normas legais e prerrogativas morais e patrimoniais (econômicas) sobre as criações do espírito, expressas por quaisquer meios ou fixadas em quaisquer suportes, tangíveis ou intangíveis. São concedidos aos criadores de obras intelectuais e compreendem os direitos de autor e os que lhe são conexos. Eles se inserem na área que algumas correntes doutrinárias chamam de Direitos Intelectuais, embora seja mais conhecida com o nome de Propriedade Intelectual.

Os Direitos Intelectuais cuidam das coisas intangíveis, como as inovações criadas pela mente. Sob essa área também estão os direitos sobre cultivares (variedade vegetal com característica criada e inédita), os de propriedade industrial (marca, patente, desenho industrial e transferência de tecnologia) e os conhecimentos e expressões culturais tradicionais.

O que protegem

 
Os Direitos Autorais somente protegem as obras literárias, artísticas e científicas, é regulado pela Lei nº 9.610/98 e tem sua política a cargo da Diretoria de Direitos Intelectuais, estrutura da Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (MinC). O registro da obra depende da natureza dela e não é obrigatório, uma vez que a obra está protegida desde a sua criação. Entre os beneficiados pelos direitos autorais, estão os compositores, músicos, escritores, tradutores, cineastas, arquitetos, escultores, pintores etc.
Já outros tipos de obras e invenções, como programas de computador, por exemplo, embora estejam sob a proteção do Direito Autoral, são regulados pela Lei nº 9.609/98 e sua política está a cargo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). O registro deve ser feito no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).


Importância


O Direitos Autorais estão sempre presentes no cotidiano de cada um de nós, pois eles regem as relações de criação, produção, distribuição, consumo e fruição dos bens culturais. Entramos em contato com obras protegidas pelos Direitos Autorais quando lemos jornais, revistas ou um livro, quando assistimos a filmes, ou simplesmente quando acessamos a internet.
Os Direitos Autorais integram as políticas públicas voltadas para a economia da cultura dos países modernos, sendo fundamentais para assegurar sua soberania e desenvolvimento.

REGRAS GERAIS


Formatação de Documentos

Fonte

Recomenda-se que a fonte a ser utilizada seja a Arial ou a Times New Roman.
Estilo da Fonte

Corpo de texto: Normal.
Identificação de capítulos, títulos de capítulos, itens: Negrito.
Palavras estrangeiras: Itálico.
Tamanho da Fonte
Recomenda-se:

No texto: tamanho 12;
 
Nas citações diretas longas e/ou com mais de 3 linhas: recuo de 4cm, tamanho 11, espaçamento simples;
O tamanho 11 é utilizado nas citações diretas longas e/ou com mais de 3 linhas, na paginação, nas legendas, na fonte e no título de figuras, nos mapas, nos quadros, nas tabelas e nas notas de rodapé.
Margens

Margens esquerda e superior: 3 cm.
Margem direita e inferior: 2 cm.
Paginação
As páginas deverão ser todas contadas, no entanto, os números (arábicos) serão atribuídos somente a partir da introdução, ou seja, a primeira página do texto. O número da página deve ficar localizado no canto superior ou inferior direito.
Espacejamento
No texto, o espacejamento entre linhas será de 1,5.
Em citações longas, o espacejamento entre linhas será simples, assim como em notas de rodapé, referências, legendas, ficha catalográfica e título e fonte de ilustrações e tabelas.
Títulos
Os títulos, subtítulos, itens e subitens deverão ser separados do texto que o sucede por 2 espaços de 1,5 entrelinhas e vir alinhados à esquerda, com numeração progressiva e obedecendo aos seguintes itens:
a) título – em letras maiúsculas e com negrito
b) subtítulo – em letras maiúsculas e sem negrito
c) item – normal
d) subitem – normal
Caso haja divisão em capítulos, estes deverão vir centralizados, em
letras maiúsculas, negritados e sem numeração progressiva.
Exemplo:
CAPÍTULO 1
CULTURA DE MASSA
1.1 IDEOLOGIA
1.1.1 Poder versus dominação
1.1.1.2 Direitos humanos
 
 
Ilustrações
Compreende-se por ilustrações desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos, entre outros.
O título ou legenda explicativa das ilustrações deve ser identificado na parte inferior, fonte Arial, tamanho 11, alinhado à margem esquerda e precedido da palavra que define o tipo de ilustração, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos e hífen.
A fonte deve aparecer em nova linha, com a palavra Fonte alinhada à margem esquerda da ilustração, seguida de dois-pontos e referência (autor ou órgão responsável, ano e página).
     Figura 1 - Ambiente PROFESSORES
     Fonte: Portal Dia-a-dia Educação, 2009.

Tabelas
As tabelas são “formas não discursivas de apresentar informações” (IBGE, 1993, p. 9). O título da tabela deve constar na parte superior, em fonte Arial, tamanho 11, precedido da palavra Tabela, seguida de seu número (algarismos arábicos) de ordem de ocorrência no texto e hífen. A fonte deve ser inserida no rodapé da tabela, seguindo a mesma formatação indicada para as ilustrações. Exemplo:

Tabela 1 – pacientes com doença renal crônica
17
Sexo, M/F
12/5
Idade/anos
47 (41-52)
Tempo de tratamento, meses
27 (14-55)
IMC, kg/m
26 (26-28)
Fonte: Jornal Brasileiro de Pneumologia, 2008.

ESTRUTURA
 
 
A estrutura de tese, dissertação ou de um trabalho acadêmico compreende:
elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais.
Estrutura
Elementos
Pré-Textuais
Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória(s) (opcional)
Agradecimento(s) (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
Textuais
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Pós-Textuais
Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Apêndice(s) (opcional)
Anexo(s) (opcional)
Índice(s) (opcional)

Fonte:
ORIENTAÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
Organizadora: Profª Drª Terezinha da Conceição Costa - Hübes



Fonte: REGRAS E NORMAS DA ABNT PARA A FORMATAÇÃO
DE TRABALHOS ACADÊMICOS. Disponível em:
http://www.trabalhosabnt.com/regras-normas-abnt-formatacao

Elementos Pré-Textuais
Os elementos pré-textuais são aqueles que antecedem o texto propriamente dito e contém: capa, contracapa, falsa folha de rosto; versoda falsa folha de rosto; folha de rosto; verso da folha de rosto; epígrafe; agradecimento; apresentação; prefácio e sumário.

No entanto, devemos lembrar que as Normas Brasileiras (NBR) adotadas são utilizadas para a produção de trabalhos acadêmicos e alguns elementos são opcionais, como: dedicatória; epígrafe; agradecimento, entre outros, que não precisam constar em um trabalho técnico-pedagógico.

Capa
Elemento obrigatório, onde as informações são transcritas na seguinte ordem:
a) nome da instituição (opcional);
b) nome do autor;
c) título;
d) subtítulo, se houver;
e) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a
especificação do respectivo volume);
f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
g) ano de depósito (da entrega).


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE




ELIZETE INÊS PALUDO
 




IMAGÉTICO E LINGUÍSTICO NA TESSITURA
DO IMPLÍCITO DA PROPAGANDA











CASCAVEL – PR
2010

Folha de Rosto

ELIZETE INÊS PALUDO
 





IMAGÉTICO E LINGUÍSTICO NA TESSITURA
DO IMPLÍCITO DA PROPAGANDA






Produção Didático-Pedagógica constituída na forma de Unidade Didática de pesquisa, elaborada e apresentada como um dos requisitos necessários na participação do Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná, autorizado pelo Decreto 4482/2005, promovido pela Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e Universidade Estadual do Oeste do Paraná, no período de 2010/2012, com duração de 808 horas. Área: Linguística Aplicada e Ensino de Língua Portuguesa.
Orientadora: Profª Drª Aparecida Feola Sella.




CASCAVEL – PR
2010
 

Resumo na Língua Vernácula / Apresentação / Considerações Iniciais
 
Elemento obrigatório, constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas que apresentem os seguintes elementos: tema de investigação, objetivo, problema, autores nucleares, metodologia, resultados (tais elementos necessariamente não precisam ser apresentados nessa ordem). Deve conter de 200 a 500 palavras, seguido logo abaixo das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, conforme a ABNT NBR 6028.

Para elaboração do resumo deve-se observar:
· deve ser composto no mínimo com 150 e no máximo com 500 palavras;
· no resumo devem ser ressaltados: o objetivo, o método, os resultados e as conclusões;
· usar o verbo na voz ativa e na 3º pessoa do singular;
· usar entrelinhamento simples e fonte igual a do texto;
· usando 2 espaço de 1,5 separando a palavra resumo do texto;
· com 1 espaços de 1,5 separando o resumo das palavras chave;
· alinhamento a esquerda sem recuo de parágrafo.

Atenção
Para o “Abstract” utilizar as mesmas orientações do resumo.

Resumo – Exemplo 1:
COSTA-HÜBES, Terezinha da Conceição. O processo de formação continuada dos professores do Oeste do Paraná. Um resgate histórico-reflexivo da formação em Língua Portuguesa. 2008. 382 f. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) – Universidade Estadual de Londrina. Londrina.

RESUMO

No presente trabalho busco, inicialmente, numa perspectiva histórico-reflexiva, abordar a temática formação continuada de professores, relacionando-a, desde a década de 1970 até a década atual, às políticas públicas do país, do estado e, mais especificamente, da região Oeste do Paraná. Em seguida, procuro averiguar as concepções (filosófica, psicológica, pedagógica e de linguagem) reveladas em documentos pedagógicos norteadores da educação nas décadas em foco e que influenciaram, direta ou indiretamente, a formação docente. Esse propósito investigativo sustenta-se nas seguintes indagações: desde a década de 1970, já haveria, por trás das ações de formação, uma intencionalidade política, determinando, por meio de documentos norteadores, como o professor deveria agir? Que correntes teóricas definiram a formação e interferiram, consciente ou inconscientemente, na ação docente? E hoje, quais documentos, programas, projetos etc. orientam tal ação? Inserida nesta arena social de formação, na qual inúmeros cursos de Língua Portuguesa foram por mim ministrados, prossigo, analisando os efeitos de alguns desses cursos na prática pedagógica de professores de 4ª série da região Oeste do Paraná, no sentido de verificar seus reflexos (ou não) no ensino da gramática. Em função dos resultados, apresento uma proposta de formação continuada por meio de grupo de estudos, que foi selecionado pelos participantes da pesquisa como o evento que melhor integra a formação e a reflexão. O processo investigativo inscreve-se, assim, na Linguística Aplicada, sustentado pela abordagem qualitativa, de base etnográfica, uma vez que procura refletir sobre os significados culturais da formação continuada que envolve os professores das séries iniciais, verificando, dentre outras bases teóricas, se ao ensinar a Língua Portuguesa, ancoram-se na concepção (sócio)interacionista da linguagem e se adotam os gêneros textuais como objeto de ensino, por entender que apresentam as condições reais de concretização sócio-histórico-ideológica da língua e, consequentemente, da gramática.

PALAVRAS-CHAVE:formação de professores, língua portuguesa, ensino.

Fonte: ORIENTAÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
ACADÊMICOS (Conforme a NBR 14724:2005). Organizadora:
Profª Drª Terezinha da Conceição Costa - Hübes.

Resumo – Exemplo 2:

IMAGÉTICO E LINGUÍSTICO NA TESSITURA
DO IMPLÍCITO DA PROPAGANDA


Autora: Elizete Inês Paludo[1]
 Orientadora: Aparecida Feola Sella[2]



Resumo

Este Artigo Científico traz uma reflexão sobre como o gênero propaganda resgata outros discursos dando a eles outra roupagem, transformando a intertextualidade num mecanismo de persuasão linguística. Sob a orientação teórica de Bakhtin (2003), Ilari e Geraldi (2009), Koch (2010) e outros estudiosos no assunto, pretendeu-se demonstrar que o conceito de propaganda está atrelado ao de interação, o que levou o estudo ao patamar da leitura como forma de relacionamento com a informação. Objetivou-se mostrar ao aluno mecanismos de uso da linguagem com artimanhas persuasivas que potencializam a manipulação feita pela propaganda. A relevância deste estudo esteve na verificação de como o entendimento desse gênero pode contribuir para o ensino não somente do texto escrito, de circulação em mídia impressa e internet, mas também para a reflexão sobre o funcionamento da linguagem. Esta pesquisa centrou-se no perfil do corpus, uma propaganda da Nestlé, cuja base está na Turma da Mônica. Portanto, foi a partir do corpus de análise, do imagético ao linguístico, que se constituiu o dispositivo teórico, buscando perceber as relações de sentido no espaço do implícito e o funcionamento da categoria intertextualidade.

Palavras-chave: Propaganda; Intertextualidade; Ensino.







[1]Professora concursada pela Secretaria de Estado da Educação - SEED -  atuando na Rede Pública Estadual do Paraná, graduada em Letras pela Universidade Estadual do Oeste Paulista – UNOESTE, pós-graduada em Didática e Metodologia do Ensino pela Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, participante do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, promovido pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

[2]Professora Doutora da Graduação e Pós-Graduação em Letras, campus de Cascavel - PR, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) desde 1990, Aparecida Feola Sella tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Portuguesa e pesquisa principalmente os seguintes temas: textualidade, ensino, argumentação e gramática. Como orientadora deste Artigo, forneceu contribuições teóricas que enriqueceram os estudos, a pesquisa e os trabalhos desenvolvidos no Programa de Desenvolvimento Educacional durante o período de 2010 a 2012.

Exemplo de Apresentação:

Apresentação

O Centro de Editoração, Documentação e Informação Técnica (Ceditec), vinculado à Diretoria de Tecnologia Educacional da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR), tem entre as suas atribuições a normalização e a revisão dos textos produzidos pelas equipes dos departamentos da Seed. Além disso, disponibiliza, no Portal Dia-a-dia Educação, em sua página (www.diaadia.pr.gov.br/ceditec), a Lei n. 9.610/88, que dispõe sobre direitos autorais, assim como modelos de contrato de cessão de direitos autorais para texto, imagem e de pessoa física para pessoa física.
Nesse sentido, o Ceditec, por meio da Coordenação de Mídias Impressas e Web, elaborou este documento, visando facilitar a revisão da produção técnico- -pedagógica da Seed-PR e auxiliar os autores no que tange à apresentação de seus textos, para posterior encaminhamento ao processo de editoração, seguindo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Monica Bernardes de Castro Schreiber
Coordenadora de Mídias Impressa e Web

Fonte: portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000015350.pdf

Exemplo de Considerações Iniciais:


CONSIDERAÇÕES INICIAIS



Esta Produção Didático-Pedagógica, constituída na forma de Unidade Didática de Pesquisa, elaborada e apresentada como um dos requisitos necessários para a participação do Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná, autorizado pelo Decreto 4482/2005, promovido pela Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e Universidade Estadual do Oeste do Paraná, no período de 2010/2012, com duração de 808 horas, na área de Linguística Aplicada e Ensino de Língua Portuguesa, traz uma reflexão sobre como o gênero propaganda resgata outros discursos dando a eles outra roupagem, transformando a intertextualidade num mecanismo de persuasão. O tempo previsto para a implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola, por meio desta proposta de estudo, é de agosto a dezembro de 2011.
A concepção de linguagem que orienta esta metodologia de trabalho com a língua é a do sociointeracionismo, tendo como conteúdo estruturante “o discurso enquanto prática social”. Acredita-se que um projeto educacional comprometido tenha como papel garantir ao aluno espaço para expor suas ideias, no sentido de construir seu discurso e entender a produção de sentidos em outros discursos, apoiado em saberes linguísticos necessários para vencer os desafios impostos pelos meios de comunicação ao ensino da língua portuguesa.
Sob a orientação teórica de Bakhtin (2003), Kleiman (2004), Citelli (2006), Gomes (2007), Consoli (2009), Ilari e Geraldi (2009), Koch (2010) e outros estudiosos, esta proposta possibilita o conhecimento do gênero propaganda, o que propicia entender a leitura como forma de relacionamento com a informação. Enfoca-se um dizer implícito, perceptível a partir do reconhecimento de determinados mecanismos persuasivos de uso da linguagem, capazes de potencializar a manipulação feita pelo discurso propagandístico.
A relevância dessa produção está na verificação de como o entendimento desse gênero pode contribuir para o ensino do texto escrito, de circulação em mídia impressa e internet, por meio dos princípios paradigmáticos imagético e verbal.
Espera-se que este estudo possa servir de apoio ao professor, considerando-se a situação em sala de aula e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de habilidades que fortalecem a formação de alunos, para reconhecer num dizer camuflado a formação de pontos de vista recuperáveis no processo interpretativo.

Fonte: Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE - Turma 2010.
Projeto Imagético e Linguístico na Tessitura do Implícito da Propaganda.

Sumário
Sumário é a enumeração das divisões, seções e outras partes de uma publicação, na mesma ordem e grafia em que se sucede no material.

Ele deve estar localizado como último elemento pré-textual, em folha independente.

A palavra sumário deve vir centralizada, negritada e ter a mesma tipologia da fonte utilizada para os títulos dos capítulos.
Exemplos:
Fonte:
ORIENTAÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
Organizadora: Profª Drª Terezinha da Conceição Costa - Hübes














Elementos Textuais


Os elementos textuais são constituídos de três partes fundamentais:
a) introdução;
b) desenvolvimento;
c) conclusão.
Os elementos textuais referem-se ao texto principal; portanto, devem ser considerados a partir da introdução do documento.


Introdução

A introdução (parte inicial do texto) deve apresentar, de forma resumida, o conteúdo como um todo, discorrendo os objetivos e sua importância, com uma linguagem clara e objetiva.
a) relato histórico do problema (tema): mencionar a origem do tema e quais as principais motivações para que ele se desenvolva;
b) justificativas: explica-se o porquê do estudo, qual a sua importância científica e social; o interesse para o desenvolvimento do projeto;
c) definições dos termos do problema: alguns projetos mencionam termos complexos, fazendo-se necessária a definição clara e precisa dos conceitos a serem adotados, que deve ser apoiada na revista de literatura;
d) definições das variáveis: as variáveis referem-se aos diferentes aspectos dos tema a ser analisado e são empregadas para conferir maior precisão às definições científicas;
e) hipóteses: neste item deve-se oferecer uma solução aos objetivos; elas podem ser consideradas verdadeiras ou falsas ao término do experimento ou estudo.

Na introdução, é preciso constar a delimitação do assunto tratado, destacando-se o problema que motivou a pesquisa, o(s) objetivo(s), a(s) hipótese(s) e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho.

Além dessas informações, deve-se apresentar, ainda, a organização do trabalho, expondo, brevemente, o que se discorre em cada parte (principal). E, por ser o primeiro elemento textual, sugere-se que a partir da introdução o trabalho seja numerado de acordo com a ABNT NBR 6024, ou seja:

1 INTRODUÇÃO

Sendo assim, o título (INTRODUÇÃO) deve figurar no alto da página, alinhado à esquerda e com o mesmo recurso tipográfico utilizado nas seções primárias (Capítulos), ou seja, MAIÚSCULO E NEGRITO.

É a partir da Introdução que deve aparecer a paginação do trabalho, sendo que a contagem começa na folha de rosto (mas a numeração não aparece nas páginas pré-textuais. A numeração das páginas é colocada em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior (veja o destaque no exemplo seguinte).
Fonte: SENAC (2007, P. 27)



Observe mais um exemplo:

                                                                                         14
1 INTRODUÇÃO


Este trabalho possibilita o conhecimento do gênero propaganda porque explora características linguísticas específicas do processo de persuasão. Parte-se de um estudo pautado em Bakhtin (2003), Ilari e Geraldi (2009), Koch (2010) e em outros estudiosos que possam contribuir para a verificação de implícitos em textos.
Levar-se-á em conta a propaganda como forma de persuadir e promover a possível adesão do leitor. O enfoque paira no nível de sentido localizado no espaço de um dizer camuflado, escondido, que se percebe a partir do reconhecimento de determinadas categorias.
A relevância desse estudo está na verificação desse espaço do implícito na propaganda, pois se trata de texto de grande circulação em mídia impressa e na internet, e de utilidade para a compreensão do funcionamento da linguagem.
Entende-se que, por meio da linguagem, é possível atribuir sentido ao mundo, influenciar ou ser influenciado. Nesse sentido, concebe-se que a língua serve para construir os sentidos atribuídos por cada cultura às pessoas. Dessa forma, toma-se a interpretação como um processo de desvendamento. Segundo Gomes (2007):

O ser humano, diferente dos demais seres vivos, possui uma habilidade de comunicação tão incrível e, ao mesmo tempo, tão natural que, muitas vezes, não dá a ela seu devido valor. As pessoas, em geral, não param para pensar no milagre que é a capacidade da linguagem. O ser humano tem o poder de “entrar na mente” de outro ser humano, despertando curiosidade, aguçando imaginação, manipulando ideias, mudando atitudes, gerando conflitos, tudo apenas com o poder do uso da palavra (GOMES, 2007, p. 16).

Ganha importância o estudo sobre a linguagem produzida pelos sujeitos históricos com os valores sociais que costumam ter efeito sobre a língua nas construções linguísticas. Para Bakhtin (1998):

Esta pluridiscursividade – de vozes, de línguas, de discursos – surge em decorrência da “(...) coexistência de contradições sócio-ideológicas entre presente e passado, entre diferentes épocas o passado, entre diversos grupos sócio-ideológicos, entre correntes, escolas, círculo, etc. Estes 'falares' do plurilinguismo entrecruzam-se de certa maneira multiforme, formando novos 'falares' socialmente típicos” (BAKHTIN, 1998, p. 98).

O conceito de propaganda, portanto, está atrelado ao de interação sujeito-sentido-história e isto leva o estudo ao patamar da leitura como forma de relacionamento com a informação. A propaganda sob estudo baseia-se em roteiro da Turma da Mônica, por isso entende-se que o gênero história em quadrinhos renderá ao aluno perceber que relações de sentido podem ocorrer considerando aspectos de intertextualidade, mediante o enfoque que será dado à leitura do implícito na propaganda sob análise. A avaliação dos gêneros relacionados no interior da propaganda será apropriada também para a averiguação do funcionamento das categorias ambiguidade e polissemia. As categorias em pauta serão úteis para a verificação de que histórias em quadrinhos servem para mediar informação e para instigar formas de constituição da linguagem, estabelecidas além do denotativo.
Para Andraus (2006, p. 09), os quadrinhos, como possibilidades criativas aliadas à premência do imagético, incitam reações e sentimentos, diferente do que promove a leitura de textos fonéticos e científicos porque trabalham a imaginação (tanto do autor como a do leitor) e as composições, ao denotarem “vida”, podem ser usadas como fontes informacionais ou como transmissoras de conceitos que incitam reflexões na mente do leitor. Segundo o autor, tornam-se veículos de relevância social e cultural, e rendem percepção direta com relação às ações praticadas por meio da linguagem.
Conforme anuncia Koch (2009, p. 58), a linguagem é uma forma de ação sobre o mundo, diretamente ligada à intencionalidade do produtor do enunciado. O receptor (interpretador) fará todo o possível para estabelecer sentido para a sequência que recebe, por mais absurda, incoerente, sem sentido que ela possa parecer: ele irá construir as relações que não figuram explicitamente no texto, usando para isso todos os recursos à sua disposição. Para Corbari e Sella (2009, p. 36), a captação das intenções por parte do leitor requisita o reconhecimento das marcas linguísticas presentes nos textos. Essa premissa rende a avaliação de que o texto se organiza em função do interlocutor, o qual determina, com atitude responsivo-ativa, o quê, o como e o para quê dizer.
Fonte: Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE - Turma 2010.
Projeto Imagético e Linguístico na Tessitura do Implícito da Propaganda.

Desenvolvimento
Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. É a parte mais extensa do trabalho e, para uma melhor organização do tema abordado, divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método.
Numeração das seções

Conforme a NBR 6024 (2002), as seções primárias tratam das principais divisões do texto: capítulos, por exemplo; e as secundárias, terciárias, quaternárias e quinarias referem-se às demais divisões do texto.
Assim, ao indicar tais divisões no desenvolvimento do texto, deve-se adotar o seguinte procedimento:
Exemplo:
Seção Primária
Seção Secundária
Seção Terciária
Seção quaternária
Seção Quinaria
1
2
3
4
5
6
1.1
2.1
3.1
4.1
5.1
6.1
1.1.1
2.1.1
3.1.1
4.1.1
5.1.1
6.1.1
1.1.1.1
2.1.1.1
3.1.1.1
4.1.1.1
5.1.1.1
6.1.1.1
1.1.1.1.1
2.1.1.1.1
3.1.1.1.1
4.1.1.1.1
5.1.1.1.1
6.1.1.1.1

NOTA - Na leitura oral não se pronunciam os pontos. Exemplo: em 2.1.1, lê-se dois um um.

Citações
No desenvolvimento (de uma monografia, dissertação ou tese) necessariamente se utiliza de citações que são definidas como a ―menção de uma informação extraída de outra fonte‖ (NBR 10520, 2002, p.1).
Conforme regulamenta a NBR 10520 (2002), há várias maneiras de se fazer citações, todavia elas devem ser feitas de modo uniforme, padronizado, ou seja, empregar a mesma norma durante todo o trabalho.
Os autores citados no texto, seja de forma direta (cópia fiel) ou indireta (parafraseando-os), devem constar nas referências. Documentos e obras que foram apenas consultados deverão constar em nota de rodapé, não fazendo parte da lista de referências.

A) Localização
As citações podem aparecer:
a) no texto;
b) em notas de rodapé.

B) Regras gerais de apresentação
Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença devem ser destacadas com letras maiúsculas (quando estiverem entre parênteses) e minúsculas (quando estiverem inseridos no parágrafo).
Exemplos:

Citações diretas:
Exemplo 01
Lembro, ainda, as palavras de Alarcão, ao conceber a formação continuada “como o processo dinâmico por meio do qual, ao longo do tempo, um profissional vai adequando sua formação às exigências de sua atividade profissional” (ALARCÃO, 1998, p. 100).
Exemplo 02
A dinâmica da formação, para Garcia (1992, p. 55) impõe a compreensão de que “não se deve pretender que a formação inicial ofereça 'produtos acabados', encarando-a antes como a primeira fase de um longo e diferenciado processo de desenvolvimento profissional”.
Exemplo 03
Na mesma direção, o maior expoente nos estudos da cognição relacionados às atividades socioculturais foi, sem dúvida, o psicólogo bielorusso Lev Semyonovich Vygotsky (1896-1934), para quem a gênese e o desenvolvimento cognitivo são facultados à linguagem e às interações sociais.

Quando se focaliza hoje o estudo da cognição em meio às atividades socioculturais dos sujeitos e na presença de uma ordem da linguagem que não reduz ao sistema linguístico stricto sensu, o fato não deixa de representar, de alguma forma, um legado da abordagem levada a cabo inicialmente por autores como Vygotsky (MORATO, 2004, p. 324).

Obs.: citações diretas com até 03 linhas devem ser marcadas no próprio parágrafo, destacando-as apenas pelo uso das aspas duplas (ver exemplos 01 e 02). As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.
As citações diretas, no texto, com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado (texto: fonte 12 / citação: fonte 11), sem as aspas, digitado em espaço simples (conforme exemplo 03).

Citação indireta:
A formação inicial, para Nunes (2000), tem seu espaço nas esferas das instituições formadoras, cuja finalidade última centra-se na produção do profissional do ensino.

Como pode ser observado, quando se tratar de citação direta, deve ser especificados, logo após o sobrenome do autor, o ano e a página, separados por vírgula.
O número da página deve ser precedido pela abreviatura da palavra “página”, isto é, por “p”, seguido de ponto “p”.
Nas citações indiretas, a indicação pode ser dispensada, preservando-se apenas a indicação do ano. No entanto, caso se entenda como importante a indicação da página em determinada citação, pode-se fazê-lo.
Conclusão
Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses apresentadas na introdução, destacando a importância da pesquisa, sua contribuição, porém, ressaltando sua incompletude, direcionando, assim, para outras pesquisas que poderão ser efetivadas a partir dos aspectos até então levantados.

Elementos Pós-Textuais

Considera-se como elementos pós-textuais:
referências, glossário, apêndice, anexo e índice.

Referências
Esta é a parte do trabalho que corresponde à lista, em ordem alfabética, das fontes (documentos, artigos, livros, documentos eletrônicos, CD-ROM, vídeos...) utilizados (citados diretamente ou apenas consultados) pelo autor.
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 6023, 2002), a referência é definida como “um conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual”.
O título (REFERÊNCIAS) deve figurar no alto da página, centralizado e com o mesmo recurso tipográfico utilizado nas seções primárias;
Todos os documentos citados no trabalho (as publicações que ofereceram suporte teórico para elaboração do trabalho) devem, obrigatoriamente, aparecer na lista de referências;
Para facilitar a elaboração das referências, anote os dados dos documentos após consulta:
livros: autor(es), título, nº. de edição, local, editora, ano de publicação e número total de páginas;
artigos de periódicos: autor(es) e título do artigo, título da publicação, local, número do volume e/ou ano e do fascículo, paginação inicial e final do artigo, mês e ano da publicação;
material disponível na Internet: além das informações pertinentes a cada tipo de documento, inclua também o endereço do site e a data de acesso.
Por exemplo: Disponível em: ...  Acesso em 20 abr.
Indica(m)-se o(s) autor(es), de modo geral, pelo último sobrenome, em maiúsculas, seguido do(s) prenome(s) e outros sobrenomes, abreviado(s) ou não. Recomenda-se, tanto quanto possível, o mesmo padrão para abreviação de nomes e sobrenomes, usados na mesma lista de referências. Os nomes devem ser separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.
Exemplos: SWIDERSKI, R. M. da S.; COSTA-HÜBES, T. C.

Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al. Exemplo:
URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1994.

Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra, em coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação (organizador, compilador, editor, coordenador etc.), entre parênteses. Exemplo:
COSTA-HÜBES; BAUMGARTNER (orgs.). Sequência didática: uma proposta de ensino de língua portuguesa para os anos iniciais do ensino fundamental. Cascavel: Assoeste, 2009.

Outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador entre outros) podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no documento. Exemplo:
DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.

As obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários etc.) têm entrada, de modo geral, pelo seu próprio nome, por extenso. Exemplo:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título. O termo anônimo não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido. Exemplo:
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64 p.

O título e o subtítulo (se for usado) devem ser reproduzidos tal como figuram no documento, separados por dois-pontos, destacando-se apenas o título.
Exemplo: PASTRO, C. Arte sacra: espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993.

Quando Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão sine loco, abreviada, entre colchetes [S.l.]. Exemplos: OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981. 60 f.
O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se palavras que designam a natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação. Exemplo: DAGHLIAN, J. Lógica e álgebra de Boole. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.

Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais (cidades). Se as editoras forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em destaque. Exemplo: ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.) História da ciência: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995. 968 p. (América 500 anos, 2).

Quando a editora não puder ser identificada, deve-se indicar a expressão sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.].
Exemplo: FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília, DF: [s.n.], 1993. 107 p.

Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se ambas as expressões, abreviadas e entre colchetes [S.l.: s.n.]. Exemplo: GONÇALVES, F. B. A história de Mirador. [S.l.: s.n.], 1993.

Quando na obra nenhuma data de publicação, distribuição, copirraite, impressão etc. puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme indicado:
Exemplos:
[1971 ou 1972] um ano ou outro
[1969?] data provável
[1973] data certa, não indicada no item
[entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos
[ca. 1960] data aproximada
[197-] década certa
[197-?] década provável
[18--] século certo
[18--?] século provável
Os meses devem ser indicados de forma abreviada, com exceção do mês de maio:
jan. / fev. / mar./ abr./ jun./ jul. / ago./ set./ out./ Nov./ dez.

Citações e Notas de Rodapé
a) Livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, monografias entre outros): os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação. Exemplo:

BRITTO, L. P. L. A sombra do caos: ensino de língua X tradição gramatical. Campinas: Mercado de Letras, 1997.
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento (sempre após o ano de publicação), tais como: número de páginas (ex. 41p.; ISBN; nome da coleção, quando se tratar de um volume de uma coleção (ex. Coleção Princípios); edição exclusiva; série (ex. série manuais); indicação do trabalho (ex. dissertação de mestrado; tese de doutorado; trabalho monográfico).

b) Obras completas em meio eletrônico : Inclui os mesmos tipos indicados em a), em meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos monográficos no todo, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico.
Exemplo:
COSTA-HÜBES, T. C. Os gêneros sob o enfoque dos PCNs. In.: Anais... II SIGET - Simpósio Nacional de Estudos dos Gêneros Textuais. União da Vitória, PR: Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras, 2005. Publicação em CD ROM. ISSN 1808-7655.

Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão “Disponível em:” e a data de acesso ao documento, precedida da expressão “Acesso em:”, opcionalmente acrescida dos dados referentes à hora, minutos e segundos. Exemplo:
NOTA – Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas redes.

c) Partes de obras: Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es) e/ou título próprios. Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, seguidos da expressão ―In:‖, e da referência completa do livro no todo. No final da referência, deve-se informar a paginação ou outra forma de individualizar a parte referenciada. Ex.:
DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Seqüências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. [Tradução e organização: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro]. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004. p. 95-128.

Outras maneiras para referenciar trabalhos encontram-se disponíveis nas bibliografias citadas, as quais serviram de base para a produção de todo este resumo.

Glossário

Elemento opcional, que consiste em uma lista em ordem alfabética, de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.

O título (GLOSSÁRIO) deve figurar no alto da página, centralizado e em negrito;
O texto indicando a palavra ou expressão e seu significado, deve ser ordenado alfabeticamente e alinhado à esquerda.

Apêndice

Elemento opcional, o apêndice é um texto ou documento elaborado pelo autor do trabalho, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. O(s) apêndice(s) é(são) identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Exemplo:
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO
APÊNDICE B - ENTREVISTA

Pode ser na forma de: questionário, entrevista, folder entre outros. Só dever ser incluído quando imprescindível. Apresentar da seguinte forma:
A) Quando existe apenas um apêndice:
· Em página distinta;
· Não deve ser numerado,
· A palavra apêndice deve aparecer centralizada com letras maiúsculas negritadas;
· Dois espaços de 1,5 separam a palavra apêndice do seu respectivo título.
B) Quando houver mais de um apêndice deve aparecer:
· Em página distinta;
· A palavra apêndice aparece centralizada, negritada com letras maiúsculas;
· Dois espaços de 1,5 separam a palavra apêndice da relação dos apêndices com a indicação da página em que aparecem.
· Os apêndices são numerados individualmente com algarismos arábicos ou letras e devem ser inseridos devidamente ordenados e titulados;
· As suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento a do texto principal.

Anexo(s)
Elemento opcional, que consiste em um texto ou documento “não elaborado pelo autor”, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. O(s) anexo(s) é (são) identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Exemplo:

ANEXO 01 - LBD

Podem ser na forma de: leis, decretos, resoluções entre outros. Só dever ser incluído quando imprescindível. Apresentar da mesma forma que o Apêndice.
Obs. A identificação dos apêndices ou dos anexos podem ser feita no topo da página em que estes são iniciados ou na página que os precede.


DIREITOS AUTORAIS:


Sabe-se que os direitos morais são os laços permanentes que unem o autor à sua criação intelectual, permitindo a defesa de sua própria personalidade.

Por sua vez, os direitos patrimoniais são aqueles que se referem principalmente à utilização econômica de obra intelectual, por qualquer processo técnico já existente ou ainda a ser inventado, caracterizando-se como o direito exclusivo do autor de utilizar, fruir e dispor de sua obra criativa, da maneira que quiser, bem como permitir que terceiros a utilizem, total ou parcialmente, caracterizando-se como verdadeiro direito de propriedade garantido em nossa Constituição Federal.

Ao contrário dos direitos morais, que são intransferíveis, imprescritíveis, inalienáveis e irrenunciáveis, os direitos patrimoniais podem ser transferidos ou cedidos a outras pessoas, às quais o autor concede direito de representação ou mesmo de utilização de suas criações.

Sem autorização, portanto, a obra intelectual não poderá ser utilizada sob qualquer forma, e se o for, a pessoa responsável pela utilização desautorizada estará violando normas de direito autoral, conduta passível de medidas judiciais na esfera cível sem prejuízo das medidas criminais.

Os direitos autorais compreendem os direitos de autor e os direitos que lhes são conexos, sendo disciplinados em nível nacional e internacional.

Os titulares de direitos são aquelas pessoas físicas ou jurídicas às quais a legislação autoral confere direitos de autor ou conexos. Portanto, eles podem ser titulares de natureza autoral ou conexa.

Na Lei dos Direitos Autorais, o autor é considerado pessoa física criadora, que, no caso específico da música, pode ser o autor (da letra) ou o compositor (autor da música). O autor e/ou o compositor podem autorizar que seja feita uma versão de sua obra, nascendo aí a figura do autor-versionista, que geralmente é aquele que faz a versão da música para idioma diverso do idioma de origem.

A versão caracteriza-se por ser uma nova obra, derivada da obra original já existente.

No entanto, o autor original, no momento da distribuição de valores, também recebe um percentual, pois a criação original é de sua autoria.

                                  Fonte:ECAD– Direitos Autorais.
                                  Disponível em:http://www.ecad.org.br/ViewController/Publico/conteudo.aspx?codigo=48
                                  Acesso em 26/03/2012.

Modelo de Cessão Gratuita de Direitos Autorais, para Pessoa Física:





      Fonte: Secretaria de estado da educação - SEED. Disponível em:
       http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=20


Estas são as regras da ABNT 2012 mais utilizadas
na formatação da ABNT.

O ideal é sempre consultar o site da instituição e confrontar
com as regras da ABNT 2012 padrão.

Cabe lembrar que a última palavra é sempre do ORIENTADOR.




REFERÊNCIAS:


ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas. Disponível em: http://www.abnt.org.br/m2.asp?cod_pagina=963# Acesso em 26/03/2012.


BRASIL.GOV.BR Disponível em: http://www.brasil.gov.br/menu-de-apoio/sobre-o-site/direitos-autorais Acesso em 26/03/2012.

DIREITOS AUTORAIS
Disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=72 Acesso em 26/03/2012.


IBGE: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Centro de Documentação e Disseminação de Informações. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. Disponível em: www.fjb.com.br/index.php?option=com_docman&task... Acesso em 28/03/2012.


MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS DE GRADUAÇÃO, PÓS-GRADUAÇÃO, MONOGRAFIAS E TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DAS FACULDADES IESGO. Disponível em: gerproiesgo.googlecode.com/.../Documentacao%20TCC/.../... Acesso em 26/03/2012.


MANUAL PARA A ELABORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS / Schwartz,. Anna Luíza Silveira K, colab. II. Jesus... Disponível em: www.unifenas.br/pesquisa/.../normasdepublicacoes.pdf Acesso em 27/03/2012.


ORIENTAÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS (Conforme a NBR 14724:2005). Organizadora: Profª Drª Terezinha da Conceição Costa - Hübes. Disponível em: cac-php.unioeste.br/pos/media/File/.../orientacao_para_dissertacao.pdf Acesso em 26/03/2012.

ORIENTAÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO FÍSICA DE TRABALHOS PRODUZIDOS NA SEED. Disponível em: portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000015350.pdf Acesso em 26/03/2012.

ORIENTAÇÕES SOBRE O PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA – 2008. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/21654250/ORIENTACOES-SOBRE-O-PROJETO-DE-INTERVENCAO-PEDAGOGICA-NA-ESCOLA Acesso em 26/03/2012

PORTAL DA CULTURA. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/site/2009/10/06/direitos-autorais-4/#more-59999 Acesso em 26/03/2012.


PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA – 2008. Disponível em: http://rosangelamentapde.pbworks.com/w/page/9127642/PROJETO%20DE%20INTERVEN%C3%87%C3%83O%20PEDAG%C3%93GICA Acesso em 26/03/2012.

REGRAS E NORMAS DA ABNT PARA A FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS. Disponível em: http://www.trabalhosabnt.com/regras-normas-abnt-formatacao Acesso em 26/03/2012.


TRABALHOS ACADÊMICOS: NORMAS ABNT. Disponível em: http://www.firb.br/abntmonograf.htm Acesso em 26/03/2012.

Nenhum comentário:

Postar um comentário